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Quem Escolhe quem?



Porque razão Paulo Portas insiste falar de Portugal como um protetorado? E porque razão Passos Coelho se apressou a nomear a Maria Luis Albuquerque, suspeita de auto-favorecimento na avaliação dos SWAPS, como Ministra de Estado e das Finanças, sem dar cavaco ou quase a Paulo Portas, levando à mais irrevogavelmente rápida não demissão da história política democrática portuguesa?

 

 E já agora, porque terá Maria Luis Albuquerque, já acossada pela ligeireza ética no processo dos SWAPS, escolhido exactamente um promotor de derivados para seu efémero Secretário de Estado? Finalmente, porque terá Maria Luis Albuquerque acumulado o Tesouro em vez de nomear para essa função uma personalidade impoluta?

 

Não conheço Maria Luis Albuquerque, mas valorizo a sua determinação e preparação técnica diversas vezes demonstrada no Parlamento. Porque será que uma técnica reputada e bem preparada se presta a este enxovalho público? Porque será que um político experimentado como Paulo Portas se presta à roda viva em que destruiu a sua credibilidade? Será tudo resultado dum poder superlativo e inesperado do cinzento Coelho? Ou será que Coelho só nomeia quem a Troika o autoriza (ou obriga), criando uma nova dimensão na subjugação a que estamos sujeitos?      

 

Partilho com os meus leitores esta hipótese sem outras provas que não a intuição. Custa-me a considerar normal a sucessão de erros de Passos Coelho embora conheça a sua teimosia e inflexibilidade.

 

Será que Coelho está refém? E se está porque não o condena ou denuncia?

 

Portugal é uma nação com quase um milénio de história e tradição. Vivemos e ultrapassámos muitos momentos difíceis. Os coniventes com o opressor nunca tiveram fins felizes. Porque pensará Passos Coelho que o vai ter. Porque não grita Paulo Portas que o rei vai nu? Porque se enterra Albuquerque nas areias movediças? Que apelo traz o enriquecido Machede ao terreiro das relações internacionais. Quererão os protectores um Ministro agarrado pela garganta ao seu passado?

 

Tudo o que escrevo nesta crónica pode não passar de uma ilusão estival. Mas confesso que me é cada vez mais difícil compreender este governo e esta governação sem um pouco de teoria da conspiração.

 

Se estiver enganado … isso é óptimo. Se não estiver…estamos tramados.  

 

 

 

 

 

 

 
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