Ganhar com a Derrota
2009/06/16 10:42
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Por vontade expressa e clara dos eleitores o Partido Socialista perdeu as eleições europeias. Essa derrota constituiu uma manifestação clara da vontade democrática dos portugueses que pode e deve servir para todos os que se identificam com o projecto político do PS fazerem da derrota e da sua compreensão um estímulo para os combates que se avizinham. A história ensina-nos que normalmente quem ganha a guerra é quem melhor percebe porque perdeu a batalha.
Nestas eleições cerca de dois terços dos eleitores abstiveram-se. Dos que votaram, mais de 11% entregaram o seu voto a pequenos partidos ou votaram branco ou nulo. A disputa dos lugares no parlamento europeu foi travada em torno das escolhas de cerca de 30% dos portugueses com capacidade eleitoral. Uma larga percentagem de eleitores socialistas não foi às urnas ou indo, votou branco, nulo ou em movimentos emergentes. Este é um sinal que não pode ser desprezado, para que perdendo uma batalha isso não afecte a vitória na guerra que é a renovação duma maioria para governar nas próximas legislativas. Uma vitória possível e desejável para o País.
Porque razão este resultado se verificou. Acho que para além de erros e percalços sempre normais numa campanha, foi sobretudo uma postura de distância, necessária mas excessiva, que conduziu o PS ao resultado menos auspicioso. Falar e mostrar o Portugal positivo é fundamental, mas não pode ser feito apenas dos palanques ou das sessões oficiais. A esperança tem que ser levada porta a porta e a todas as pessoas, sobretudo àquelas que mais sofrem com a actual crise.
O sentido do voto dos portugueses nestas eleições europeias é um sinal forte. Um sinal claro, não de desejo duma alternativa, mas de procura duma nova forma de afirmação do PS e das suas políticas. Uma afirmação de proximidade. Com as redes sociais e com as campanhas baseadas na afectividade e no contacto directo com as pessoas.
Uma afectividade e uma presença que tem que ser um trabalho colectivo feito os que assumem um compromisso claro com a acção governativa e com o programa de transformação e modernização em curso no nosso País.
Se assim for feito, a minha convicção é que esta derrota na batalha das europeias ficará na história apenas como a lição que conduziu o PS a uma vitória nas legislativas e á renovação da maioria fundamental para continuar a modernizar Portugal.
PS: Parabéns aos vencedores, que nestas eleições, por razões diversas foram todos os partidos com assento parlamentar à excepção do Partido do Governo. Ser oposição compensou nas europeias. Acredito que a governação, estimulada pela resposta necessária e humilde aos resultados e aos sinais agora recebidos, compensará nas eleições legislativas.
Nestas eleições cerca de dois terços dos eleitores abstiveram-se. Dos que votaram, mais de 11% entregaram o seu voto a pequenos partidos ou votaram branco ou nulo. A disputa dos lugares no parlamento europeu foi travada em torno das escolhas de cerca de 30% dos portugueses com capacidade eleitoral. Uma larga percentagem de eleitores socialistas não foi às urnas ou indo, votou branco, nulo ou em movimentos emergentes. Este é um sinal que não pode ser desprezado, para que perdendo uma batalha isso não afecte a vitória na guerra que é a renovação duma maioria para governar nas próximas legislativas. Uma vitória possível e desejável para o País.
Porque razão este resultado se verificou. Acho que para além de erros e percalços sempre normais numa campanha, foi sobretudo uma postura de distância, necessária mas excessiva, que conduziu o PS ao resultado menos auspicioso. Falar e mostrar o Portugal positivo é fundamental, mas não pode ser feito apenas dos palanques ou das sessões oficiais. A esperança tem que ser levada porta a porta e a todas as pessoas, sobretudo àquelas que mais sofrem com a actual crise.
O sentido do voto dos portugueses nestas eleições europeias é um sinal forte. Um sinal claro, não de desejo duma alternativa, mas de procura duma nova forma de afirmação do PS e das suas políticas. Uma afirmação de proximidade. Com as redes sociais e com as campanhas baseadas na afectividade e no contacto directo com as pessoas.
Uma afectividade e uma presença que tem que ser um trabalho colectivo feito os que assumem um compromisso claro com a acção governativa e com o programa de transformação e modernização em curso no nosso País.
Se assim for feito, a minha convicção é que esta derrota na batalha das europeias ficará na história apenas como a lição que conduziu o PS a uma vitória nas legislativas e á renovação da maioria fundamental para continuar a modernizar Portugal.
PS: Parabéns aos vencedores, que nestas eleições, por razões diversas foram todos os partidos com assento parlamentar à excepção do Partido do Governo. Ser oposição compensou nas europeias. Acredito que a governação, estimulada pela resposta necessária e humilde aos resultados e aos sinais agora recebidos, compensará nas eleições legislativas.
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