Ler os Sinais (perceber a derrota)
2009/06/08 00:55
| Malha Larga
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O PS perdeu as eleições europeias. Temos de fazer dessa derrota um estímulo para os combates que se avizinham. A história ensina-nos que quem ganha a guerra é quem melhor percebe porque perdeu a batalha.
Nestas eleições cerca de dois terços dos eleitores abstiveram-se. Dos que votaram, mais de 11% entregaram o seu voto a pequenos partidos ou votaram branco ou nulo. A disputa dos lugares no parlamento europeu foi travada em torno das escolhas de cerca de 30% dos portugueses com capacidade eleitoral. Uma larga percentagem de eleitores socialistas não foi às urnas ou indo, votou branco, nulo ou em movimentos emergentes. Este é um sinal que não pode ser desprezado, para que perdendo uma batalha isso não afecte a vitória na guerra que é a renovação duma maioria absoluta para governar nas próximas legislativas.
Escrevo e publico este texto na própria noite das eleições, encerrada a contagem oficial. Faço-o porque não quero que a frieza da análise seja contaminada pela sofisticação das muitas leituras que entretanto surgirão. Acho que para além de erros e percalços sempre normais numa campanha, foi sobretudo uma postura de distância, necessária mas excessiva, que conduziu o PS a um resultado menos auspicioso.
Falar e mostrar o Portugal positivo é fundamental, mas não pode ser feito apenas dos palanques ou das sessões oficiais. A esperança tem que ser levada porta à porta às pessoas, sobretudo aquelas que mais sofrem com a actual crise e que preferiram o vazio presente do que a percepção duma substância boa, mas distante e ausente do seu quotidiano.
Entendo o sentido do voto dos portugueses nestas eleições europeias como um sinal. Um sinal claro, não de desejo duma alternativa, mas de procura duma nova forma de afirmação do PS e das suas políticas. Uma afirmação de proximidade. Com as redes sociais e com as campanhas baseadas na afectividade e no contacto directo com as pessoas.
Uma afectividade e uma presença de que o secretário-geral do PS tem sido exemplo e que todos os socialistas têm que complementar no seu trabalho político quotidiano. Se assim fizerem, esta derrota na batalha das europeias ficará na história apenas como a lição que nos conduziu a uma vitória nas legislativas e á renovação duma maioria absoluta para continuar a modernizar Portugal.
Nestas eleições cerca de dois terços dos eleitores abstiveram-se. Dos que votaram, mais de 11% entregaram o seu voto a pequenos partidos ou votaram branco ou nulo. A disputa dos lugares no parlamento europeu foi travada em torno das escolhas de cerca de 30% dos portugueses com capacidade eleitoral. Uma larga percentagem de eleitores socialistas não foi às urnas ou indo, votou branco, nulo ou em movimentos emergentes. Este é um sinal que não pode ser desprezado, para que perdendo uma batalha isso não afecte a vitória na guerra que é a renovação duma maioria absoluta para governar nas próximas legislativas.
Escrevo e publico este texto na própria noite das eleições, encerrada a contagem oficial. Faço-o porque não quero que a frieza da análise seja contaminada pela sofisticação das muitas leituras que entretanto surgirão. Acho que para além de erros e percalços sempre normais numa campanha, foi sobretudo uma postura de distância, necessária mas excessiva, que conduziu o PS a um resultado menos auspicioso.
Falar e mostrar o Portugal positivo é fundamental, mas não pode ser feito apenas dos palanques ou das sessões oficiais. A esperança tem que ser levada porta à porta às pessoas, sobretudo aquelas que mais sofrem com a actual crise e que preferiram o vazio presente do que a percepção duma substância boa, mas distante e ausente do seu quotidiano.
Entendo o sentido do voto dos portugueses nestas eleições europeias como um sinal. Um sinal claro, não de desejo duma alternativa, mas de procura duma nova forma de afirmação do PS e das suas políticas. Uma afirmação de proximidade. Com as redes sociais e com as campanhas baseadas na afectividade e no contacto directo com as pessoas.
Uma afectividade e uma presença de que o secretário-geral do PS tem sido exemplo e que todos os socialistas têm que complementar no seu trabalho político quotidiano. Se assim fizerem, esta derrota na batalha das europeias ficará na história apenas como a lição que nos conduziu a uma vitória nas legislativas e á renovação duma maioria absoluta para continuar a modernizar Portugal.
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