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Visto de Casa 23/03

Com o confinamento de grande parte da população, a internet será durante as próximas semanas a nova rua. Uma rua que muitos, por razões económicas ou de competências práticas, encontram vedada. Nunca como agora o impacto negativo da exclusão digital foi tão evidente. Com tantos serviços só acessíveis através das redes, os que estão fora delas por razões económicas ou de literacia ficam duplamente excluídos.

Há muito que defendo a necessidade, em Portugal e na UE, de se pôr em prática um novo “plano tecnológico” com o nome que lhe quiserem dar, que capacite o maior número de pessoas para o acesso à nova sociedade digital. Temos que mobilizar produtores,operadoras e instituições para este desafio. É a hora.

O encerramento das escolas e a oferta de aulas e acompanhamento online aos alunos é um exemplo extremo do que antes referi. Alguns professores referem que não podem fazer esse acompanhamento por não disporem de computador ou de Internet.Muitos alunos também não podem beneficiar desse importante apoio por não terem equipamento ou acesso á rede.

Criar condições e exigir que todos os professores tenham um computador e acesso à rede numa semanaé uma medida que faz sentido juntar ao plano de emergência. Para os alunos talvez não seja possível aplicar a medida em tão curto espaço de tempo, mas é no mesmo caminho que se tem que avançar. 

Por falar em Internet, o volume de mensagens sobre o surto que são partilhadas em rede também tem subido exponencialmente. Muitas dessas mensagens são informativas e muito úteis. Outras são bem-humoradas e ajudam a levar os dias. Algumas são alarmistas e outras são falsas e perigosas. Como em quase tudo na vida não há trigo sem joio. Se partilharmos o trigo e não o joio daremos um contributo importante para o interesse comum.

As autoridades esperam o que o pico da pandemia em Portugal ocorra na segunda semana de abril. Nos últimos dias o comportamento da propagação tem estado em conformidade com essa perspetiva. O objetivo de achatamento da progressão até ao início da regressão e do controle tem vindo a ser atingido.

Sem nenhuma intenção de interferir na liberdade e no direito de opção dos órgãos de comunicação social, nem nas suas estratégias de comunicação, noto que nesse domínio passámos de um pico focado nas questões sanitárias, para um pico dirigido aos impactos económicos e antevejo para breve o pico nos casos concretos de impacto social.

Ganharíamos todos em ter uma informação com picos mais achatados, ou seja, mais integrada e sistémica, porque está tudo ligado e só pondo tudo em perspetiva podemos perceber melhor o que está a suceder e tentarnum quadro de incerteza, ser racionais nas decisões que temos que diariamente tomar.   

Iniciamos hoje mais uma semana de exceção, mas temos mostrado enquanto povo, grande resiliência e responsabilidade. Continuemos neste trilho. Até amanhã, com muita saúde para todos.
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