Decide a tua vida!
2009/06/05 09:05
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Domingo há eleições para o Parlamento Europeu. Já estão gastos pelo uso todos os argumentos e apelos para que os portugueses exerçam o seu direito e o seu dever de cidadania. Votar é importante como exercício democrático mas também como atitude pessoal que define autonomia, personalidade e capacidade de escolha.
Nesta crónica faço um apelo ao acto de votar por razões um pouco diversas das que são enumeradas habitualmente. Eu sei que temos em Portugal um sistema de voto desactualizado, incómodo e que exige algum sacrifício pessoal para que cada cidadão realize o acto basilar da democracia representativa. Sou a favor dum modelo de voto electrónico presencial em que cada eleitor poderá votar no local de voto mais acessível para si em cada circunstância, contando sempre o voto para o seu círculo de registo.
Mas temos o sistema que temos e é nele que tudo se decide. É nele também que cada um de nós decide a sua vida. Não votar é muito mais do que uma escolha entre duas possibilidades. É uma escolha entre duas formas de olhar o mundo.
Não votar e não valorizar a capacidade de escolher políticas e representantes ou simplesmente de afirmar que não se escolhe nenhum (voto em branco) é um sintoma de algo mais grave. É um sintoma de desistência e desresponsabilização que parece fugaz e efémero mas contamina a forma de estar e viver. É um primeiro passo para a desmobilização, a desmotivação, a relativização de todos os desafios e a queda no abismo duma vida sem projecto nem ambição transformadora.
Quando vejo a facilidade com que muita gente me diz que não vai votar apenas porque isso é uma “massada” a que não se quer sujeitar, imagino o tédio em que se vai tornar progressivamente a sua vida de cidadãos auto-excluídos, sem causas nem paixões, comodamente esperando que os dias se sucedam.
Imagino e não gosto do que imagino. Por isso deixo este apelo. Decide a tua vida. Começa com um pequeno gesto. Domingo, vai votar.
Nesta crónica faço um apelo ao acto de votar por razões um pouco diversas das que são enumeradas habitualmente. Eu sei que temos em Portugal um sistema de voto desactualizado, incómodo e que exige algum sacrifício pessoal para que cada cidadão realize o acto basilar da democracia representativa. Sou a favor dum modelo de voto electrónico presencial em que cada eleitor poderá votar no local de voto mais acessível para si em cada circunstância, contando sempre o voto para o seu círculo de registo.
Mas temos o sistema que temos e é nele que tudo se decide. É nele também que cada um de nós decide a sua vida. Não votar é muito mais do que uma escolha entre duas possibilidades. É uma escolha entre duas formas de olhar o mundo.
Não votar e não valorizar a capacidade de escolher políticas e representantes ou simplesmente de afirmar que não se escolhe nenhum (voto em branco) é um sintoma de algo mais grave. É um sintoma de desistência e desresponsabilização que parece fugaz e efémero mas contamina a forma de estar e viver. É um primeiro passo para a desmobilização, a desmotivação, a relativização de todos os desafios e a queda no abismo duma vida sem projecto nem ambição transformadora.
Quando vejo a facilidade com que muita gente me diz que não vai votar apenas porque isso é uma “massada” a que não se quer sujeitar, imagino o tédio em que se vai tornar progressivamente a sua vida de cidadãos auto-excluídos, sem causas nem paixões, comodamente esperando que os dias se sucedam.
Imagino e não gosto do que imagino. Por isso deixo este apelo. Decide a tua vida. Começa com um pequeno gesto. Domingo, vai votar.
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