Classe Média
2008/09/26 16:00
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Um dos fenómenos mais preocupantes da actual conjuntura económica é a progressiva erosão da classe média, sobretudo nos Países mais desenvolvidos. Portugal não escapa a essa pressão induzida pelo aumento dos preços das matérias-primas e das taxas de juro e pela asfixia dos salários, pressionados pela competitividade e pela tendência inflacionista.
A classe média é uma categoria de rendimento e consumo estruturante do bom funcionamento dos mercados e da economia. Travar o afundamento da classe média tem que ser uma prioridade política duma governação moderna e eficaz e tem sido uma preocupação central das políticas públicas em Portugal.
O reforço e a sustentação da classe média têm hoje premissas diferentes. As soluções óbvias como o aumento real da massa salarial ou a redução do custo do dinheiro, estão sujeitas a restrições de política monetária estabelecidas no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). Exige-se por isso criatividade, inovação e participação para “fazer acontecer” uma inversão da força e da pujança da classe média em Portugal.
A resposta viável e eficaz tem que passar pelo reforço da classe média do conhecimento e das competências. A sustentação do rendimento implica uma mudança disruptiva na capacidade de gerar valor e criar riqueza económica.
É este o quadro em que devem ser valorizadas medidas como o investimento na escola, as novas oportunidades, o reconhecimento e validação de competências, a formação profissional em contexto empresarial ou a criação de mecanismos favoráveis ao empreendedorismo.
Portugal necessita de proteger a sua classe média. Não há melhor garantia para cumprir este objectivo do que focalizar o esforço colectivo no desenvolvimento dum segmento, o mais alargado possível da população portuguesa, dotado dum nível médio de conhecimento robusto e com valor económico.
Só uma forte classe média no saber fazer permitirá dar sustentabilidade a uma forte classe média nos padrões de consumo.
A classe média é uma categoria de rendimento e consumo estruturante do bom funcionamento dos mercados e da economia. Travar o afundamento da classe média tem que ser uma prioridade política duma governação moderna e eficaz e tem sido uma preocupação central das políticas públicas em Portugal.
O reforço e a sustentação da classe média têm hoje premissas diferentes. As soluções óbvias como o aumento real da massa salarial ou a redução do custo do dinheiro, estão sujeitas a restrições de política monetária estabelecidas no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). Exige-se por isso criatividade, inovação e participação para “fazer acontecer” uma inversão da força e da pujança da classe média em Portugal.
A resposta viável e eficaz tem que passar pelo reforço da classe média do conhecimento e das competências. A sustentação do rendimento implica uma mudança disruptiva na capacidade de gerar valor e criar riqueza económica.
É este o quadro em que devem ser valorizadas medidas como o investimento na escola, as novas oportunidades, o reconhecimento e validação de competências, a formação profissional em contexto empresarial ou a criação de mecanismos favoráveis ao empreendedorismo.
Portugal necessita de proteger a sua classe média. Não há melhor garantia para cumprir este objectivo do que focalizar o esforço colectivo no desenvolvimento dum segmento, o mais alargado possível da população portuguesa, dotado dum nível médio de conhecimento robusto e com valor económico.
Só uma forte classe média no saber fazer permitirá dar sustentabilidade a uma forte classe média nos padrões de consumo.
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