Um Governo de Responsabilidade Absoluta
2009/10/04 11:22
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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O Partido Socialista (PS) ganhou as eleições legislativas disputadas em 27 de Setembro de forma clara e inequívoca. Esta vitória foi evidente e reconhecida, não obstante o PS ter perdido votos e mandatos em relação às eleições legislativas de 2005 e ter deixado de dispor duma maioria absoluta na Assembleia da Republica.
No entanto, as Eleições de 2009 e as Eleições de 2005 decorreram em contextos muito diferentes, que não podem deixar de ser considerados na análise comparativa dos resultados.
Em 2005 o PS era a alternativa a uma governação falhada e a uma solução política desfeita e sem credibilidade.
Em 2009 o PS concorreu como Partido de suporte a um Governo em funções, propondo ao eleitorado uma nova legitimação de políticas reformistas que afrontaram muitos interesses particulares e sectoriais e sujeitando-se a sufrágio na ressaca da maior crise económica mundial dos últimos 80 anos.
Neste quadro a vitória folgada e consistente do PS é um resultado muito significativo. É também uma enorme responsabilidade, porque o seu programa reformista pode e deve prosseguir em diálogo com a sociedade e com as forças políticas que para isso estiverem disponíveis.
O resultado das eleições de 27 de Setembro tem uma leitura clara. Os portugueses mostraram desejar mais diálogo na governação progressista do PS. Em contraponto recusaram de forma liminar e absoluta a alternativa conservadora que lhe foi proposta.
Tão importante como a linguagem dos votos é a clareza do seu significado. Os portugueses decidiram com o seu voto que as políticas ambiciosas de desenvolvimento e modernização do País não podem ser abandonadas nem afrouxadas.
A maioria relativa saída das eleições de 27 de Setembro tem assim uma responsabilidade absoluta, que decorre da fronteira programática bem demarcada entre quem ganhou e quem perdeu ou quem não tendo perdido se recusa a fazer parte da solução validada pelos portugueses.
No entanto, as Eleições de 2009 e as Eleições de 2005 decorreram em contextos muito diferentes, que não podem deixar de ser considerados na análise comparativa dos resultados.
Em 2005 o PS era a alternativa a uma governação falhada e a uma solução política desfeita e sem credibilidade.
Em 2009 o PS concorreu como Partido de suporte a um Governo em funções, propondo ao eleitorado uma nova legitimação de políticas reformistas que afrontaram muitos interesses particulares e sectoriais e sujeitando-se a sufrágio na ressaca da maior crise económica mundial dos últimos 80 anos.
Neste quadro a vitória folgada e consistente do PS é um resultado muito significativo. É também uma enorme responsabilidade, porque o seu programa reformista pode e deve prosseguir em diálogo com a sociedade e com as forças políticas que para isso estiverem disponíveis.
O resultado das eleições de 27 de Setembro tem uma leitura clara. Os portugueses mostraram desejar mais diálogo na governação progressista do PS. Em contraponto recusaram de forma liminar e absoluta a alternativa conservadora que lhe foi proposta.
Tão importante como a linguagem dos votos é a clareza do seu significado. Os portugueses decidiram com o seu voto que as políticas ambiciosas de desenvolvimento e modernização do País não podem ser abandonadas nem afrouxadas.
A maioria relativa saída das eleições de 27 de Setembro tem assim uma responsabilidade absoluta, que decorre da fronteira programática bem demarcada entre quem ganhou e quem perdeu ou quem não tendo perdido se recusa a fazer parte da solução validada pelos portugueses.
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