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Outros Tempos (Os 37 anos da AEUE)






 

A Associação de Estudantes da Universidade de Évora (AEUE) fez 37 anos e pelo que me pude aperceber na cerimónia comemorativa dessa efeméride, está forte, pujante e com uma boa dinâmica de dinamização na vida estudantil e na defesa dos interesses dos estudantes da academia eborense.

 

Na cerimónia comemorativa em que participei foram recordados por ex-dirigentes alguns momentos marcantes do seu percurso. Estive profundamente envolvido na constituição e consolidação da AEUE, de cuja direção fui coordenador no mandato 1980/1981. Manifesto a minha satisfação por poder juntar ao orgulho que tenho pela minha Universidade, o orgulho também pelo caminho feito pela Associação que representa os seus estudantes.

 

A história da luta dos então menos de mil alunos da Universidade de Évora para terem a sua Associação livre e autónoma, teve episódios que dariam uma interessante investigação e quem sabe um livro.

 

 Depois disso muitos ciclos foram vividos pela academia. A Autonomia Universitária floresceu e agora está sobre forte pressão provocada pela necessidade de adaptação a circunstâncias em mudança, num quadro de sucessivos cortes no seu financiamento e limitações no uso das receitas próprias.

 

Os diferentes órgãos académicos enfrentam um tempo em que a cooperação é essencial para garantir a viabilização, a modernização e a afirmação da Universidade de Évora no sistema científico e tecnológico e nacional, europeu e global. A dimensão dos desafios externos, tornam-nos aliados naturais nos desafios internos. Não era bem assim no início dos anos 80.

 

Momentos excecionais exigem atitudes à altura do momento. Recordo com saudade mas também com sentido do dever cumprido, a atitude de um punhado de estudantes que em 1980/1981, vindos das mais diversas filiações e simpatias partidárias (CDS, PPD, PPM, PS, UDP, UEC e UDP se a memória não me atraiçoa), sob o lema “meta própria, vontade comum”, deram sequência à conquista de reconhecimento formal conseguida pela direção anterior e juntaram forças para que a AEUE nunca mais pudesse ser posta em causa como tinha sido em anos anteriores pela Reitoria então em funções.

 

Depois disso voltou a normalidade. A saudável disputa das lideranças com programas e candidaturas mais ou menos apoiados pelas juventudes partidárias. A democracia estava consolidada. O 25 de Abril no associativismo universitário em Évora foi há 37 anos. Viva a AEUE.    

 

 
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