Também estou...


No Twitter:


No Facebook:


Carlos Zorrinho's Facebook profile

No arquivo deste blogue:

Triângulo do Sucesso (Desafios para a Educação)

Numa economia e numa sociedade do conhecimento, aprender tem que ser tão natural como respirar. Um movimento permanente em que o conhecimento e a informação têm que estar disponíveis de forma ubíqua. Para isso o papel dos meios de comunicação social é crítico. Eles tornam a informação ubíqua, disponível, omnipresente.

Portugal está a apostar no reforço das competências da população activa e do tecido empresarial. Está também a preparar a nova geração para ser vencedora num posicionamento estratégico ambicioso.

Queremos consolidar a conectividade de Portugal e dos portugueses com o crescimento e o emprego, através duma maior capacidade de inclusão nas redes globais. Conexão significa visão cosmopolita (inglês no primeiro ciclo), ferramentas de concepção e comunicação (português e matemática) e acesso às TIC (Plano Tecnológico da Educação).

Esta visão é coerente, lógica, robusta, mas depende para o seu sucesso pleno da acção de três grupos determinantes que o Plano Tecnológico como agenda só indirectamente pode mobilizar.

Os professores, as famílias e os meios de comunicação social. São eles que formam aquilo a que hoje se chama a arquitectura de contexto. O triângulo do sucesso ou do insucesso.

A liberdade das famílias, dos professores e dos media e o seu direito a escolher uma metodologia ou um caminho de criação de contexto é intocável. Há no entanto um interesse comum que une este triângulo de actores. Um País mais desenvolvido gera melhores condições de realização para os profissionais da educação, melhora oportunidades para quem aprende e cria mais potencial de mercado para quem opera na cadeia de valor da informação e do conhecimento.

Precisamos de por o nosso talento e a nossa criatividade ao serviço da solução. A nova sociedade exige processamento múltiplo, diversidade e convergência no essencial. Em complexidade os pontos de bifurcação são determinantes. Sinto que caminhamos em Portugal para um momento em que podemos convergir para uma nova plataforma de competitividade, sustentabilidade e inclusividade ou divergir por entre os destroços de mais um ciclo de mudança falhada. É determinante que seja o primeiro cenário o vencedor.
Comentários
Ver artigos anteriores...