10.10.10 (Falar Futuro)
2010/10/12 10:15
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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No passado dia 10 de Outubro tive a oportunidade de participar numa excelente iniciativa da SIC Noticias, que lançou nesse dia 10.10.10 uma rede de debate e reflexão sob o lema “Falar Futuro 1.0”, gravando em simultâneo a resposta de 30 figuras públicas a 30 questões seleccionadas pelos visitantes do site www.falarglobal.com.
As perguntas eram muito desafiantes, focando temas como a inovação, o medo, o amor, as redes sociais, as tecnologias, a ética ou a energia entre muitos outros. Os mais curiosos podem consultar as 900 respostas (30 pessoas x 30 respostas) no site referido. Nesta crónica falarei apenas da minha resposta á última pergunta –“ Como pretende contribuir pessoalmente para o futuro de Portugal?”.
Havia milhares de formas de responder a esta pergunta, mas a que me ocorreu foi mais ou menos esta - Nos meus cinquenta anos de vida aprendi a admirar o meu País e a valorizar o seu lado positivo. Aprendi a ter orgulho numa nação global num mundo cada vez mais global, a perceber a vantagem de sermos um país rede num mundo de redes, a apostar na centralidade geopolítica e geoestratégica, num quadro em que quem é periférico não conta.
Compreendi que quando ousamos, somos criativos, inovadores e confiantes, vencemos. Reforcei a minha convicção que Portugal é uma terra de oportunidades à espera de acção que delas tire partido.
Mas nestes cinquenta anos percebi também o sentido último do fatalismo nacional e dos parasitas que dele vivem. São os velhos do Restelo, os oráculos da desgraça, os carpinteiros dos planos inclinados que mais vendem num “mercado” que prefere uma boa desculpa para os fracassos a um bom incentivo para o sucesso.
O meu contributo pessoal para o futuro de Portugal será um combate sem tréguas aos arautos da desgraça, muitos deles com nódoas bem negras na qualidade das suas prestações de serviço público, justificando a fuligem com que tudo pretendem denegrir.
Claro que espero fazer outras coisas, mas havendo uma para escolher como a mais importante, escolho esta! É um caminho de pedras, de incompreensões, de exigências, mas é o caminho em que acredito e a minha forma de falar futuro.
As perguntas eram muito desafiantes, focando temas como a inovação, o medo, o amor, as redes sociais, as tecnologias, a ética ou a energia entre muitos outros. Os mais curiosos podem consultar as 900 respostas (30 pessoas x 30 respostas) no site referido. Nesta crónica falarei apenas da minha resposta á última pergunta –“ Como pretende contribuir pessoalmente para o futuro de Portugal?”.
Havia milhares de formas de responder a esta pergunta, mas a que me ocorreu foi mais ou menos esta - Nos meus cinquenta anos de vida aprendi a admirar o meu País e a valorizar o seu lado positivo. Aprendi a ter orgulho numa nação global num mundo cada vez mais global, a perceber a vantagem de sermos um país rede num mundo de redes, a apostar na centralidade geopolítica e geoestratégica, num quadro em que quem é periférico não conta.
Compreendi que quando ousamos, somos criativos, inovadores e confiantes, vencemos. Reforcei a minha convicção que Portugal é uma terra de oportunidades à espera de acção que delas tire partido.
Mas nestes cinquenta anos percebi também o sentido último do fatalismo nacional e dos parasitas que dele vivem. São os velhos do Restelo, os oráculos da desgraça, os carpinteiros dos planos inclinados que mais vendem num “mercado” que prefere uma boa desculpa para os fracassos a um bom incentivo para o sucesso.
O meu contributo pessoal para o futuro de Portugal será um combate sem tréguas aos arautos da desgraça, muitos deles com nódoas bem negras na qualidade das suas prestações de serviço público, justificando a fuligem com que tudo pretendem denegrir.
Claro que espero fazer outras coisas, mas havendo uma para escolher como a mais importante, escolho esta! É um caminho de pedras, de incompreensões, de exigências, mas é o caminho em que acredito e a minha forma de falar futuro.
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