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O Vinho e o "Toque de Midas"




 

Participei recentemente em mais uma reunião da Confraria dos Enófilos do Alentejo e no evento de anúncio e entrega dos prémios dos melhores vinhos engarrafados do Alentejo. Pela quantidade das candidaturas e pela qualidade das amostras (premiadas e não premiadas) pude verificar que os nossos vinhos continuam a progredir na sua qualidade, a conquistar mercados e a afirmar a identidade dinâmica da nossa região.

 

Na semana anterior tinha tido o grato prazer de juntar em Bruxelas alguns dos protagonistas mais importantes do enorme sucesso que foi e continua a ser Reguengos – Capital Europeia do Vinho 2015, numa candidatura formulada executada com enorme profissionalismo e capacidade de associar a imagem de Reguengos, à imagem da Região e do País, partindo do vinho para uma visão alargada da sua oferta turística de elevada qualidade.

 

Na capital belga e europeia, ferida pelo medo e pela tristeza, o vinho foi um símbolo de como o local se pode cruzar com o regional, o nacional, o europeu e o global. O testemunho de Reguengos será passado em 2016 a uma região italiana (Conegliano – Treviso), mas ficará gravado em todos quantos através do Vinho e de tudo o que a ele foi associado conheceram a terra e as suas gentes.

 

O vinho faz parte do património cultural e da identidade de muitas regiões do mundo e de muitas regiões europeias e portuguesas em particular. Em certa medida, o vinho é todo igual na medida em que resulta da fermentação das uvas, mas sabemos que não existem dois vinhos iguais, nem mesmo duas pipas ou duas garrafas iguais. O terreno, o clima, a técnica, a casta, o engarrafamento, o transporte, a armazenagem, o momento de abertura e as circunstâncias de consumo, entre outras variáveis, fazem do acto de beber um vinho uma experiência irrepetível.

 

E no entanto, por exemplo na prova de vinhos alentejanos que ocorreu na Embaixada de Portugal em Bruxelas por ocasião da visita antes referida, cada vinho e cada copo na sua singularidade, era ao mesmo tempo um símbolo dos Vinhos do Alentejo, de Portugal, da Europa e do Mundo.

 

Baco, descobriu segundo a mitologia grega o poder inebriante do vinho e isso conduziu-o por aventuras que este espaço não chega para contar. Foi Baco quem concedeu a Midas o poder de transformar tudo o que tocava em ouro. Que o vinho, partilhado com moderação, ajude pela sua simbologia a tocar e a unir o coração dos povos. Todos diferentes. Todos iguais.      

 

 

 

 

 
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