Economia de Proximidade
2009/11/21 22:27
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Nos últimos quatro anos a sociedade portuguesa gerou um ambicioso movimento de modernização impulsionado pelo Plano Tecnológico. Em 2008, num momento crítico, em que as medidas mais emblemáticas estavam a atingir a fase de consolidação operacional, o País viu-se compelido a enfrentar uma crise internacional profunda com fortes impactos na sua economia aberta e em mudança.
Nesse momento muitas foram as vozes que aconselharam que se esperasse para ver. A voltar ao porto de abrigo para partir de novo mais tarde. Venceu felizmente outra visão. A visão dos que entenderam que a aposta continuada e persistente na modernização e na mobilização da sociedade portuguesa para a mudança era a melhor forma de mitigar a crise e a única que nos permitiria chegar ao momento de viragem da economia global, fosse qual fosse o seu quadro, melhor posicionados para competir de forma sustentável.
Há cada vez mais sinais de que a escolha feita foi acertada. Os recentes dados do IPCTN ou do comportamento do PIB são positivos. A nossa economia foi a terceira que mais cresceu no último trimestre na Zona Euro (0,9%). O PIB dedicado à investigação e ao desenvolvimento em 2008 atingiu 1,51% e o número de doutorados por mil activos foi já nesse ano superior a 7.
Estes sinais não convidam à auto-contemplação satisfeita mas sim ao redobrar do esforço e da motivação. A persistência numa agenda de modernização determinada ajudou a combater a crise. Ao mesmo tempo as escolhas inteligentes e as apostas feitas no combate à crise constituíram e têm que continuar a constituir potentes motores para a recuperação e o reforço competitivo da economia portuguesa.
Inicia-se agora um novo ciclo político. Os portugueses sufragaram um programa económico ambicioso que contêm uma visão global para o crescimento económico baseado na modernização e na internacionalização da economia portuguesa. Uma modernização e uma internacionalização que tendo como pilares as muitas empresas e consórcios que já hoje competem na fronteira tecnológica e nos mercados mais sofisticados e exigentes, será também uma via para criar oportunidades de recuperação e reorganização de empresas e sectores com mais dificuldades.
As políticas públicas terão, na sequência do que já foi feito no combate à crise, um elevado grau de proximidade. Apostarão em levar o oxigénio dos recursos onde houver tecido económico e empresarial vivo, esteja ele onde estiver e tenha a dimensão que tiver, não para se substituir aos agentes económicos, mas para os fortalecer e para que eles possam promover redes competitivas sustentáveis.
Os novos tempos são tempos para uma economia de proximidade. De proximidade entre as políticas públicas e os actores económicos, destes entre si e da nossa capacidade produtiva com os mercados globais. É um desafio para todos e que precisamos de vencer tão proximamente quanto possível.
Nesse momento muitas foram as vozes que aconselharam que se esperasse para ver. A voltar ao porto de abrigo para partir de novo mais tarde. Venceu felizmente outra visão. A visão dos que entenderam que a aposta continuada e persistente na modernização e na mobilização da sociedade portuguesa para a mudança era a melhor forma de mitigar a crise e a única que nos permitiria chegar ao momento de viragem da economia global, fosse qual fosse o seu quadro, melhor posicionados para competir de forma sustentável.
Há cada vez mais sinais de que a escolha feita foi acertada. Os recentes dados do IPCTN ou do comportamento do PIB são positivos. A nossa economia foi a terceira que mais cresceu no último trimestre na Zona Euro (0,9%). O PIB dedicado à investigação e ao desenvolvimento em 2008 atingiu 1,51% e o número de doutorados por mil activos foi já nesse ano superior a 7.
Estes sinais não convidam à auto-contemplação satisfeita mas sim ao redobrar do esforço e da motivação. A persistência numa agenda de modernização determinada ajudou a combater a crise. Ao mesmo tempo as escolhas inteligentes e as apostas feitas no combate à crise constituíram e têm que continuar a constituir potentes motores para a recuperação e o reforço competitivo da economia portuguesa.
Inicia-se agora um novo ciclo político. Os portugueses sufragaram um programa económico ambicioso que contêm uma visão global para o crescimento económico baseado na modernização e na internacionalização da economia portuguesa. Uma modernização e uma internacionalização que tendo como pilares as muitas empresas e consórcios que já hoje competem na fronteira tecnológica e nos mercados mais sofisticados e exigentes, será também uma via para criar oportunidades de recuperação e reorganização de empresas e sectores com mais dificuldades.
As políticas públicas terão, na sequência do que já foi feito no combate à crise, um elevado grau de proximidade. Apostarão em levar o oxigénio dos recursos onde houver tecido económico e empresarial vivo, esteja ele onde estiver e tenha a dimensão que tiver, não para se substituir aos agentes económicos, mas para os fortalecer e para que eles possam promover redes competitivas sustentáveis.
Os novos tempos são tempos para uma economia de proximidade. De proximidade entre as políticas públicas e os actores económicos, destes entre si e da nossa capacidade produtiva com os mercados globais. É um desafio para todos e que precisamos de vencer tão proximamente quanto possível.
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