Oxigénio
2009/04/03 11:03
| Malha Larga
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Numa recente audição parlamentar em que participei um deputado do maior Partido da oposição considerou a actual crise um oxigénio para a esquerda! Compreendo o sentido da afirmação e o sinal de orfandade ideológica que ele revela, agora que a ilusão do pensamento único e do Neo Liberalismo triunfante se desvaneceu. Mas tenho uma visão mais abrangente. A actual crise é um desafio para a esquerda e um oxigénio para a Política.
O que a crise financeira e económica revela é que a erosão da ética e dos valores, além dum custo social e de cidadania, também teve e tem um preço económico forte. Um preço que o mundo está neste momento a pagar, nalguns casos com maior equidade do que noutros.
A forma como os diversos Países e territórios vão enfrentar a crise e os níveis de equidade incorporados nas soluções decorrerão em primeiro lugar da matriz de valores que prevalecer. Deste ponto de vista, quer as linhas de intervenção da Administração Obama quer as respostas integradas e socialmente equitativas do Governo Português ilustram bem uma postura progressista face à crise. Um aproveitar do oxigénio da crise para transformar a sociedade e estabelecer os alicerces dum mundo melhor.
Esta diferença de abordagem e a demonstração do sentido ético e dos valores subjacentes às propostas políticas que vão estar em confronto no ano eleitoral que vamos atravessar, poderão fazer a diferença entre vitórias pífias e circunstanciais e a emergência do novo impulso que a gestão política pode dar ao País e aos seus diferentes territórios.
O regresso da ética e dos valores ao centro do debate político sobre o futuro é uma boa notícia para o PS e para os partidos do socialismo democrático. Uma boa noticia que temos que ser capazes de transformar em propostas e programas ganhadores nos múltiplos pleitos eleitorais que se avizinham.
O que a crise financeira e económica revela é que a erosão da ética e dos valores, além dum custo social e de cidadania, também teve e tem um preço económico forte. Um preço que o mundo está neste momento a pagar, nalguns casos com maior equidade do que noutros.
A forma como os diversos Países e territórios vão enfrentar a crise e os níveis de equidade incorporados nas soluções decorrerão em primeiro lugar da matriz de valores que prevalecer. Deste ponto de vista, quer as linhas de intervenção da Administração Obama quer as respostas integradas e socialmente equitativas do Governo Português ilustram bem uma postura progressista face à crise. Um aproveitar do oxigénio da crise para transformar a sociedade e estabelecer os alicerces dum mundo melhor.
Esta diferença de abordagem e a demonstração do sentido ético e dos valores subjacentes às propostas políticas que vão estar em confronto no ano eleitoral que vamos atravessar, poderão fazer a diferença entre vitórias pífias e circunstanciais e a emergência do novo impulso que a gestão política pode dar ao País e aos seus diferentes territórios.
O regresso da ética e dos valores ao centro do debate político sobre o futuro é uma boa notícia para o PS e para os partidos do socialismo democrático. Uma boa noticia que temos que ser capazes de transformar em propostas e programas ganhadores nos múltiplos pleitos eleitorais que se avizinham.
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