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Florbela e Norberto



 

Desengane-se quem pensar que a existência de duas candidaturas à Presidência da Federação Distrital de Évora do Partido Socialista é uma demonstração de fragilidade. Pelo contrário, essa dupla candidatura é um exemplo da enorme vitalidade de um Partido que se foi afirmando, eleição após eleição e ciclo político após ciclo político, como um Partido do Alentejo e dos Alentejanos.

 

Como militante do PS na Federação de Évora desde 1978, tendo desempenhado funções de governação regional (Proalentejo) de representação distrital (Deputado), de governação (Administração Interna, Estratégia de Lisboa, Plano Tecnológico, Energia) e agora de representação nacional (Eurodeputado), tenho um enorme orgulho naquilo que o meu Partido realizou no distrito e na região, primeiro defendendo a democracia plena e pluralista e depois liderando as etapas chave e os grandes projetos de desenvolvimento, quer no plano autárquico, quer no domínio distrital, regional e nacional através do exercício dos diversos mandatos de representação e governação por personalidades por ele propostas.

 

São inúmeros os passos dados nesta região que têm a marca indelével dos autarcas, dos deputados e dos governantes do PS. O Alqueva, as redes de serviços de apoio social e de serviços de saúde, as acessibilidades, o apoio aos idosos, a aposta na formação profissional, a modernização do tecido agropecuário, a recuperação do parque escolar, os equipamentos culturais e desportivos, as incubadoras e os novos grandes projetos empresariais. Tudo isto só foi possível através dum trabalho conjunto da sociedade civil, dos empreendedores, das instituições e dos decisores políticos.

 

Muito foi conseguido e muito falta ainda fazer. Como não me canso de afirmar, o Alentejo ainda não venceu o desafio crítico de se tornar uma região capaz de reter e atrair mais gente e se densificar em termos demográficos. Sem isso nenhum processo de desenvolvimento se consolida. Este é o grande desafio dos próximos anos, e existem bons sinais de que pode ser vencido, de que são exemplo a aposta da indústria aeronáutica de ponta ou a decisão de avançar com um Hospital Central de elevado perfil tecnológico em Évora.

 

O papel que o PS tem desempenhado na região e no distrito fica muito a dever-se a uma empatia forte com os valores das alentejanas e dos alentejanos e a um espírito de unidade e renovação permanente ao longo das décadas. Esse espírito pareceu ameaçado em tempos recentes, mas desabrocha de novo com vigor com o processo eleitoral em curso na Federação de Évora.

 

É em nome deste espírito de união e renovação que apoio a candidatura de Norberto Patinho. É com o mesmo espírito que saúdo a candidatura de Florbela Fernandes. Nada mais estimulante para um grande Partido político de que um bom debate seguido de uma convergência em nome dos valores e dos objetivos partilhados. Em nome de uma visão de Europa, de um projeto para Portugal, de um futuro melhor para o Alentejo e para o distrito de Évora em particular.     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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