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O Beijo (Sobre évora e o seu Futuro)



 

Maria do Céu Ramos, Secretária Geral da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), numa interessante entrevista ao suplemento cultural do Jornal Público (Ipsilon), usou uma analogia de enorme significado metafórico.

 

 Disse ela, e cito de memória, que Évora é como uma princesa adormecida à espera dum beijo que a consiga despertar.

 

A FEA é uma prestimosa Fundação que cumpriu recentemente 50 anos e foi meritoriamente agraciada com a ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República. O seu trabalho em prol da cultura e da economia regional é notável e merece ser sublinhado. A equipa que a lidera merece o reconhecimento de todos nós.

 

Podemos dizer que não tem sido por falta de beijos da FEA que Évora continua adormecida. Nem por falta de beijos da FEA nem por falta de reconhecimento de outros agentes. Ainda recentemente a Associação Internacional de Agências de Viagens a considerou como o melhor destino turístico em Portugal.

 

Évora tem hoje todas as condições para acordar como uma princesa de desenvolvimento e futuro. Além da sua história, cultura e identidade, tem vindo a ser escolhida por empresas de referência para nela se instalarem.

 

A Embraer e as 16 empresas que já confirmaram a sua instalação no Parque de Ciência e Tecnologia são bem a prova de que esta cidade e esta região têm futuro, independentemente dos governantes de agora terem feito do Tejo uma versão moderna do rio do esquecimento, para além do qual nada é para fazer ou apoiar.

 

Devemos ter orgulho da nossa terra e procurar de forma activa fazer das oportunidades pontos de não recuo, para que os nossos jovens aqui se possam fixar e as nossas instituições, com a centenária Universidade de Évora à cabeça se possam robustecer.

 

 A Universidade de Évora terá em breve mais um processo de escolha dos seus corpos dirigentes. A Universidade tem que ser o pólo dinamizador e aglutinador das múltiplas oportunidades com que Évora se depara, para que as acções criem raízes e não aconteçam sem deixar rasto.        

 

Também para a Universidade de Évora um beijo retemperador vinha mesmo a calhar.    
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