Novas Energias - Um exemplo de liderança
2010/10/23 21:07
| Malha Larga
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Nas últimas semanas Portugal tem sido primeira página em várias publicações com impacto mundial por duas razões. Uma é a pressão continuada dos mercados financeiros sobre a nossa dívida externa. A outra é a excelência dos resultados que temos atingido na promoção das energias renováveis e da eficiência energética.
No actual contexto competitivo os Países têm que fazer opções económicas claras. Portugal fez uma aposta clara nas novas energias e em particular nas energias renováveis e na eficiência energética, com resultados que posicionam hoje o País como uma referência global no sector.
Uma aposta reforçada com a aprovação em Março de 2010 da Estratégia Nacional de Energia (ENE 2020) constituída por um plano de acção em plena execução (Plano Novas Energias) e por uma estratégia de internacionalização agressiva e ambiciosa (Re.New.Able).
Em 2009, 45% da electricidade consumida em Portugal teve uma origem endógena e renovável. O mesmo aconteceu com 24,1% de toda a energia. Atingir estas metas permitiu uma emissão nesse ano de 7,6 toneladas de CO2 “per capita” que é a mais baixa da UE.
No primeiro semestre de 2010, beneficiando do efeito conjugado do forte investimento feito e de condições climáticas favoráveis, Portugal atingiu uma produção de 66% da electricidade a partir de fontes endógenas e renováveis, tornando-se nesse período exportador líquido de electricidade.
No ano em curso, estima-se que 800 milhões de euros de combustíveis fósseis deixarão de ser importados devido a produção endógena de energia renovável, reduzindo significativamente o desequilíbrio da balança comercial. As exportações geradas pelo sector, incluindo o seu cluster industrial, deverão ultrapassar os 400 milhões de euros.
As metas portuguesas de produzir em 2020, 60% de toda a electricidade e 31% da energia primária a partir de recursos endógenos e renováveis são das mais ambiciosas no plano europeu e mundial. A avaliação prospectiva do impacto do Plano Novas Energias até 2020 estima a mobilização agregada de 31 000 milhões de euros de investimento e a criação de 120 000 postos de trabalho.
A diversidade do sistema energético energético em Portugal gera grandes oportunidades para o desenvolvimento de novas funcionalidades e novas aplicações para as redes inteligentes, e para a promoção através delas, de novos modelos de produção, distribuição e consumo energeticamente mais eficientes.
A liderança internacionalmente reconhecida de Portugal na criação dum contexto favorável aos veículos eléctricos, através do projecto MOBI.E é um exemplo de pioneirismo sustentado e bem sucedido, tendo permitido a atracção duma fábrica de Baterias de Lítio para Portugal, mobilizando 160 milhões de euros de investimento estrangeiro e criando 200 postos de trabalho.
A aposta de Portugal nas novas energias é uma aposta económica e social adequada ao momento de desafio que o País enfrenta, porque permite criar emprego, mobilizar recursos endógenos, reduzir a factura energética e o deficit da balança comercial, diminuir a dependência energética e a volatilidade dos preços, reduzir emissões de gases com efeitos de estufa, aumentar a competitividade da economia e gerar dinâmicas de cooperação, inovação e internacionalização.
É uma opção que torna o País reconhecido e líder, em resultado dum esforço colectivo que vale a pena continuar.
No actual contexto competitivo os Países têm que fazer opções económicas claras. Portugal fez uma aposta clara nas novas energias e em particular nas energias renováveis e na eficiência energética, com resultados que posicionam hoje o País como uma referência global no sector.
Uma aposta reforçada com a aprovação em Março de 2010 da Estratégia Nacional de Energia (ENE 2020) constituída por um plano de acção em plena execução (Plano Novas Energias) e por uma estratégia de internacionalização agressiva e ambiciosa (Re.New.Able).
Em 2009, 45% da electricidade consumida em Portugal teve uma origem endógena e renovável. O mesmo aconteceu com 24,1% de toda a energia. Atingir estas metas permitiu uma emissão nesse ano de 7,6 toneladas de CO2 “per capita” que é a mais baixa da UE.
No primeiro semestre de 2010, beneficiando do efeito conjugado do forte investimento feito e de condições climáticas favoráveis, Portugal atingiu uma produção de 66% da electricidade a partir de fontes endógenas e renováveis, tornando-se nesse período exportador líquido de electricidade.
No ano em curso, estima-se que 800 milhões de euros de combustíveis fósseis deixarão de ser importados devido a produção endógena de energia renovável, reduzindo significativamente o desequilíbrio da balança comercial. As exportações geradas pelo sector, incluindo o seu cluster industrial, deverão ultrapassar os 400 milhões de euros.
As metas portuguesas de produzir em 2020, 60% de toda a electricidade e 31% da energia primária a partir de recursos endógenos e renováveis são das mais ambiciosas no plano europeu e mundial. A avaliação prospectiva do impacto do Plano Novas Energias até 2020 estima a mobilização agregada de 31 000 milhões de euros de investimento e a criação de 120 000 postos de trabalho.
A diversidade do sistema energético energético em Portugal gera grandes oportunidades para o desenvolvimento de novas funcionalidades e novas aplicações para as redes inteligentes, e para a promoção através delas, de novos modelos de produção, distribuição e consumo energeticamente mais eficientes.
A liderança internacionalmente reconhecida de Portugal na criação dum contexto favorável aos veículos eléctricos, através do projecto MOBI.E é um exemplo de pioneirismo sustentado e bem sucedido, tendo permitido a atracção duma fábrica de Baterias de Lítio para Portugal, mobilizando 160 milhões de euros de investimento estrangeiro e criando 200 postos de trabalho.
A aposta de Portugal nas novas energias é uma aposta económica e social adequada ao momento de desafio que o País enfrenta, porque permite criar emprego, mobilizar recursos endógenos, reduzir a factura energética e o deficit da balança comercial, diminuir a dependência energética e a volatilidade dos preços, reduzir emissões de gases com efeitos de estufa, aumentar a competitividade da economia e gerar dinâmicas de cooperação, inovação e internacionalização.
É uma opção que torna o País reconhecido e líder, em resultado dum esforço colectivo que vale a pena continuar.
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