A Alternativa
2011/12/11 12:28
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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O Governo tudo tem feito para isolar o PS do arco da governabilidade, embora conheça bem a importância duma oposição construtiva para que o País possa enfrentar melhor as dificuldades externas. Tentou tornar o PS irrelevante mas falhou. Do debate orçamental emergiu um PS forte, afirmativo e assumido como alternativa política e repositório de esperança para os muitos portugueses desiludidos com as escolhas da maioria PSD/CDS.
O debate orçamental começou com a proclamação solene de Passos Coelho de que “este era o seu orçamento mas não o seu deficit”. Decorreu sobre as folgas do orçamento e a forma ultra recessiva e injusta como o exercício foi elaborado e concluiu-se com a constatação óbvia de que este é de facto o orçamento de Passos Coelho e Vitor Gaspar, nas havia outro caminho, que cumprindo as obrigações externas seria mais justo, equitativo e amigo da economia, do crescimento e do emprego.
O PS assumiu-se como alternativa e não candidato à alternância no plano interno. O caminho de construção da alternativa está longe de ter sido percorrido. A participação alargada da sociedade portuguesa irá fortalecer essa alternativa ao longo do ciclo político para permitir uma vitória robusta nos números e nas ideias quando chegar o tempo democrático para que isso aconteça.
Mas o PS assumiu-se também como alternativa forte no plano europeu. Há uma outra Europa possível, menos amarrada aos fantasmas financeiros das actuais lideranças da França e da Alemanha. A visão europeia do PS é partilhada por cada vez mais cidadãos em toda a Europa, incluindo nas próprias opiniões públicas da Alemanha e da França.
Este era para o Governo o orçamento para excluir o PS durante muitos e bons anos da relevância política em Portugal. Saiu-lhes o tiro pela culatra. O PS ressurgiu como alternativa de esperança e de poder e isso é uma excelente noticia para a saúde da nossa democracia.
Há outro caminho. Um caminho que não pode ser percorrido apenas numa visão estrita de representação partidária. A sociedade civil tem que se mobilizar, para o protesto quando necessário, mas sobretudo para a acção transformadora. Temos um governo legítimo e parlamentarmente robusto. Temos uma alternativa forte e aberta. Com melhor democracia temos mais e melhores condições para enfrentar a crise. Este é um tempo de escolhas e não de regras.
O debate orçamental começou com a proclamação solene de Passos Coelho de que “este era o seu orçamento mas não o seu deficit”. Decorreu sobre as folgas do orçamento e a forma ultra recessiva e injusta como o exercício foi elaborado e concluiu-se com a constatação óbvia de que este é de facto o orçamento de Passos Coelho e Vitor Gaspar, nas havia outro caminho, que cumprindo as obrigações externas seria mais justo, equitativo e amigo da economia, do crescimento e do emprego.
O PS assumiu-se como alternativa e não candidato à alternância no plano interno. O caminho de construção da alternativa está longe de ter sido percorrido. A participação alargada da sociedade portuguesa irá fortalecer essa alternativa ao longo do ciclo político para permitir uma vitória robusta nos números e nas ideias quando chegar o tempo democrático para que isso aconteça.
Mas o PS assumiu-se também como alternativa forte no plano europeu. Há uma outra Europa possível, menos amarrada aos fantasmas financeiros das actuais lideranças da França e da Alemanha. A visão europeia do PS é partilhada por cada vez mais cidadãos em toda a Europa, incluindo nas próprias opiniões públicas da Alemanha e da França.
Este era para o Governo o orçamento para excluir o PS durante muitos e bons anos da relevância política em Portugal. Saiu-lhes o tiro pela culatra. O PS ressurgiu como alternativa de esperança e de poder e isso é uma excelente noticia para a saúde da nossa democracia.
Há outro caminho. Um caminho que não pode ser percorrido apenas numa visão estrita de representação partidária. A sociedade civil tem que se mobilizar, para o protesto quando necessário, mas sobretudo para a acção transformadora. Temos um governo legítimo e parlamentarmente robusto. Temos uma alternativa forte e aberta. Com melhor democracia temos mais e melhores condições para enfrentar a crise. Este é um tempo de escolhas e não de regras.
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