Colaborar (já) não basta!
2009/01/16 21:50
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Em tempo de turbulência económica é ainda mais importante promover a colaboração entre a academia e as empresas na concretização de projectos que criem novos produtos e novos processos geradores de valor e de emprego.
O inquérito ao potencial científico e tecnológico nacional cujos resultados foram recentemente divulgados, demonstra que em Portugal se fizeram bons progressos nos últimos dois anos. Esses progressos são mais uma razão para acreditar que podemos ir ainda mais longe. Entre a academia e as empresas, face aos actuais desafios, colaborar já não basta. É preciso mobilidade de pessoas e interacção de recursos.
Aplica-se aqui a conhecida analogia da “omeleta de presunto” na qual a Galinha participa com os ovos e o Porco está implicado com a carne. As omeletas criativas implicam que haja presunto empresarial a dar sabor e consistência aos ovos académicos e que também da academia se coloque bom presunto para acrescentar tempero aos ovos empresariais.
A mobilidade positiva é um factor crucial no desenvolvimento das sociedades e das economias. Ao tradicional triângulo da competitividade cujos vértices são o conhecimento, a tecnologia e a inovação é necessário acrescentar agora um novo triângulo, que designo por triângulo da competitividade sustentável, constituído pela criatividade, a mobilidade e a identidade.
Entre empresas e academia, colaborar não basta. É necessária cooperação e envolvimento. A minha expectativa é que os dez pólos de competitividade e os oito clusters cuja certificação já foi proposta pela comissão de avaliação às tutelas políticas, constituam um forte impulso neste tipo de dinâmicas.
Um ponto de partida e não um ponto de chegada. Ir mais além neste domínio será a melhor forma de promover a modernização da nossa economia e assinalar 2009 como o Ano Europeu da Criatividade e Inovação nas suas dimensões económicas, empresariais e científicas.
O inquérito ao potencial científico e tecnológico nacional cujos resultados foram recentemente divulgados, demonstra que em Portugal se fizeram bons progressos nos últimos dois anos. Esses progressos são mais uma razão para acreditar que podemos ir ainda mais longe. Entre a academia e as empresas, face aos actuais desafios, colaborar já não basta. É preciso mobilidade de pessoas e interacção de recursos.
Aplica-se aqui a conhecida analogia da “omeleta de presunto” na qual a Galinha participa com os ovos e o Porco está implicado com a carne. As omeletas criativas implicam que haja presunto empresarial a dar sabor e consistência aos ovos académicos e que também da academia se coloque bom presunto para acrescentar tempero aos ovos empresariais.
A mobilidade positiva é um factor crucial no desenvolvimento das sociedades e das economias. Ao tradicional triângulo da competitividade cujos vértices são o conhecimento, a tecnologia e a inovação é necessário acrescentar agora um novo triângulo, que designo por triângulo da competitividade sustentável, constituído pela criatividade, a mobilidade e a identidade.
Entre empresas e academia, colaborar não basta. É necessária cooperação e envolvimento. A minha expectativa é que os dez pólos de competitividade e os oito clusters cuja certificação já foi proposta pela comissão de avaliação às tutelas políticas, constituam um forte impulso neste tipo de dinâmicas.
Um ponto de partida e não um ponto de chegada. Ir mais além neste domínio será a melhor forma de promover a modernização da nossa economia e assinalar 2009 como o Ano Europeu da Criatividade e Inovação nas suas dimensões económicas, empresariais e científicas.
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