Antecipar para Vencer
2010/11/05 17:56
| Malha Larga
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Nas últimas semanas estiveram em Portugal duas personalidades reconhecidas da energia e do combate às alterações climáticas – Al Gore, ex Vice – Presidente dos Estados Unidos e prémio Nobel e Nobuo Tanaka, Presidente da Agência Internacional de Energia (AIE).
Nas suas intervenções, ambos elogiaram de forma clara e inequívoca a aposta de Portugal nas energias renováveis, considerando-a um exemplo para o mundo. As suas análises sublinharam uma dinâmica que é hoje evidente. A inovação limpa e amiga do ambiente é ainda mais cara, mas será cada vez mais barata e competitiva, enquanto a inovação suja e agressiva para o ambiente é mais barata mas será cada vez mais cara e progressivamente menos atractiva nos mercados
No momento de encontro entre os preços médios da energia produzida com energias fosseis e os preços das energias renováveis mais maduras, que se prevê venha a ocorrer ao longo desta década, a generalidade dos países despertará para a necessidade de transição e para os seus benefícios.
Nessa altura ficará bem marcada a diferença entre os pioneiros, que desenvolveram conhecimento, tecnologia, soluções e boas práticas prontas a exportar e a disseminar e os seguidores que numa primeira face ficarão condenados a importar essas soluções e produtos.
Quando olhamos para os vencedores da actual era industrial percebemos que são aqueles Países que a anteciparam e tiveram a capacidade de desenhar os seus contornos e as normas de referência, que são hoje prevalecentes e economicamente dominantes.
Com excepção do tempo glorioso das descobertas, Portugal tem sido sempre um seguidor com anos ou décadas de atraso em relação à plena adopção das práticas das novas ordens industriais. Não é isso que está a hoje a acontecer em duas áreas cruciais que vão marcar o quadro económico emergente – a promoção da sociedade da informação e a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética.
Em tempo de vacas magras alguns são tentados em considerar supérflua a aposta na inovação e no futuro. Temos outros exemplos na história em que esta castração míope nos levou a década de isolamento e pobreza. Não será agora o caso.
No domínio das Renováveis, os portugueses sabem que o preço de mercado que agora pagam por serem pioneiros nas novas energias já está a ter retorno na criação de emprego no sector, na redução de importações de energias fosseis, no aumento de exportação de produtos industriais no domínio das renováveis e na redução de emissões de gases com efeito de estufa e sabem também que se aproxima o momento em que a aposta nas renováveis não só vencerá, como já vence hoje, o teste do custo – benefício, como será um pilar central da afirmação da economia portuguesa num outro pilar competitivo na nova economia global.
Nas suas intervenções, ambos elogiaram de forma clara e inequívoca a aposta de Portugal nas energias renováveis, considerando-a um exemplo para o mundo. As suas análises sublinharam uma dinâmica que é hoje evidente. A inovação limpa e amiga do ambiente é ainda mais cara, mas será cada vez mais barata e competitiva, enquanto a inovação suja e agressiva para o ambiente é mais barata mas será cada vez mais cara e progressivamente menos atractiva nos mercados
No momento de encontro entre os preços médios da energia produzida com energias fosseis e os preços das energias renováveis mais maduras, que se prevê venha a ocorrer ao longo desta década, a generalidade dos países despertará para a necessidade de transição e para os seus benefícios.
Nessa altura ficará bem marcada a diferença entre os pioneiros, que desenvolveram conhecimento, tecnologia, soluções e boas práticas prontas a exportar e a disseminar e os seguidores que numa primeira face ficarão condenados a importar essas soluções e produtos.
Quando olhamos para os vencedores da actual era industrial percebemos que são aqueles Países que a anteciparam e tiveram a capacidade de desenhar os seus contornos e as normas de referência, que são hoje prevalecentes e economicamente dominantes.
Com excepção do tempo glorioso das descobertas, Portugal tem sido sempre um seguidor com anos ou décadas de atraso em relação à plena adopção das práticas das novas ordens industriais. Não é isso que está a hoje a acontecer em duas áreas cruciais que vão marcar o quadro económico emergente – a promoção da sociedade da informação e a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética.
Em tempo de vacas magras alguns são tentados em considerar supérflua a aposta na inovação e no futuro. Temos outros exemplos na história em que esta castração míope nos levou a década de isolamento e pobreza. Não será agora o caso.
No domínio das Renováveis, os portugueses sabem que o preço de mercado que agora pagam por serem pioneiros nas novas energias já está a ter retorno na criação de emprego no sector, na redução de importações de energias fosseis, no aumento de exportação de produtos industriais no domínio das renováveis e na redução de emissões de gases com efeito de estufa e sabem também que se aproxima o momento em que a aposta nas renováveis não só vencerá, como já vence hoje, o teste do custo – benefício, como será um pilar central da afirmação da economia portuguesa num outro pilar competitivo na nova economia global.
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