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A Terceira Globalização




 

 

Deus criou o Universo. O Homem criou o mundo. Os Portugueses criaram a primeira globalização. A Europa liderou a segunda globalização em que ainda estamos. Infelizmente já não lidera.

 

Temos a energia mais limpa, mas também a mais cara do Planeta. Temos o modelo social mais desenvolvido mas também o mais oneroso. Temos o sistema científico mais robusto mas também o que menos cria riqueza e emprego por unidade de investimento. Temos o maior repositório de informação, mas também o mais desaproveitado em termos de utilização para a oferta de produtos e serviços.

 

Perante este facto, os acomodados ou os protegidos defendem o desarmamento da identidade europeia. O apagamento da história e dos valores em nome dum nivelamento contabilístico, sem colocar o bem-estar e a realização das pessoas como a variável chave da equação.

 

Se a energia é cara destrua-se o ambiente para a tornar barata. Se o modelo social onera os custos acabe-se com ele ou faça-se apenas uma caricatura barata. Se a ciência não dá lucro imediato asfixie-se a ciência. Se temos informação que outros usam e nós não, ergamos muros e barreiras para nos iludirmos com a falsa segurança e protecção.

 

Este caminho não nos leva a lado nenhum. Ou antes, leva-nos ao empobrecimento, à destruição da classe média, ao aumento das desigualdades, da pobreza e da exclusão.

 

A Europa (e Portugal) só tem um caminho. Serem a semente e o laboratório de uma nova globalização em que os valores humanistas, voltem a ser fatores de competitividade.

 

Uma globalização centrada nas pessoas, na qualidade de vida, nas comunidades sustentáveis e numa nova combinação inteligente de saber e tecnologia para colocar a energia e a informação ao serviço do Homem.

 

Ou nos adaptamos e sucumbimos numa realidade iníqua ou transformamos essa realidade, fazendo com que os objectivos, as prioridades e as condições de sucesso sejam diferentes. 

 

Por isso caros amigos que comigo partilham estas reflexões, temos que ser capazes de dar início a uma nova era de abertura e progresso.

 

Chamar-lhe-ão muitos nomes. Terceira globalização é apenas um dos nomes possíveis. Ou terceira revolução industrial como lhe chama Rifkin? Socialismo 2.0 à moda de Tapscott? Globalização 3.0 para seguir a tendências da grafia digital?

 

 Tenha o nome que tiver, importa mais a "coisa" do que o seu nome. Mas a "coisa" importa mesmo.

 

 

 
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