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Sortilégio

Sendo optimista por natureza e pelas razões que aqui explanei na crónica anterior, sou no entanto mais comedido no que diz respeito ao futebol. De facto, ser optimista e “sportinguista” é uma mistura explosiva e não completamente recomendável para quem quer manter algum equilíbrio emocional no seu quotidiano.

Dito isto, quero expressar o meu contentamento e optimismo com o Sorteio para o Mundial de Futebol da África do Sul. Tornou-se comum dizer que Portugal teve azar e que calhou num grupo difícil.

Mas há algum grupo fácil neste mundial? Não era aparentemente fácil o grupo em que na Coreia do Sul fomos eliminados sem glória em 2002. E não foi com os mais “fáceis” que perdemos no Europeu de 2004 e na fase de grupos do Europeu de 2008?

Quando se entra num Mundial tem que ser para ganhar, embora sabendo a baixa probabilidade de isso acontecer quando competem as 32 melhores selecções do mundo. Sendo assim, teremos sempre que enfrentar selecções difíceis. Quanto mais cedo e menos entrosadas as encontrarmos melhor.

A vida trepidante dos nossos dias não reserva memória para as prestações medianas no que quer que seja. Na história só ficam as actuações gloriosas e os desempenhos desastrosos.

Neste mundial, enquadrado num grupo de boas equipas Portugal fica menos exposto ao desastre. O apuramento para os oitavos de final será um feito notável. Uma eventual eliminação dando luta e jogando bom futebol será algo normal e que depressa se esquecerá na volúpia dos grandes embates que se seguirão.

O sorteio foi bom para Portugal. Entre uma eliminação precoce e uma empolgante final Portugal – Brasil em plena África tudo poderá acontecer e muitas emoções fortes serão vividas. Só desejo que não triunfe o discurso miserabilista que a partir de agora muitos ensaiarão enumerando antecipadamente milhentas desculpas para justificar um possível insucesso.

Não sendo um fã de Carlos Queiroz e dos seus métodos frios e calculistas, gostei da forma como recebeu as novas do sorteio. Lembrou a saga dos magriços de 1966 e colocou assim a fasquia na possibilidade duma nova aventura de sucesso. Uma possibilidade tão normal como o seu contrário.

Um sorteio é isso mesmo! Um mapa para que o sortilégio do futebol aconteça. E para que aconteça a alegria ou a desilusão. A vitória ou a derrota. A vida.

Dizem que o Grupo de Portugal é um grupo forte! Ora aí está. É um grupo forte também porque além do Brasil, da Costa do Marfim e da Coreia do Norte, Portugal faz parte dele. Estejamos pois á altura (já que não nos calhou jogar em “altura”) do desafio que nos espera quando a bola começar a rolar nas planuras africanas. À altura do Sortilégio que constitui um dos mais emocionantes espectáculos dos tempos modernos.
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