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Crónica 999



Eis-nos chegados à crónica 999. Quase 20 anos de contacto semanal permanente com os meus leitores e um enorme orgulho de colaborar num jornal que ao longo deste tempo resistiu a todas as dificuldades e continua a ser o principal veículo de comunicação de proximidade ao nível do Distrito de Évora, do Alentejo e das comunidades alentejanas situadas na diáspora interna e externa.



Como diz a canção, “20 anos é muito tempo”. Os tradicionais passeios pela Feira de S.João que repito há quase quatro décadas e que este ano voltei a fazer sempre com a mesma alegria da primeira vez, mostram bem como o tempo passa e deixa marcas. Os gaiatos e as gaiatas do meu tempo já vão tendo uns profusos cabelos brancos, filhos licenciados e alguns deles já são mesmo avôs e avós babadas!

Dizem os numerologistas que o 9 é um número de fim de ciclo. O 999 é assim um triplo fim de ciclo. Oxalá fosse, já que o ciclo político, económico e social em que estamos mergulhados não deixa saudades e deveria mudar quanto mais depressa melhor.

Na crónica 888 fiz um exercício de memória e recordei o contexto em que tinha escrito as crónicas nº 1, 111, 222, 333, 444, 555, 666, 777 e 888. Desejei aí com vã esperança que a crónica 999 nos encontrasse já com a cabeça de fora da crise que se anunciava quando escrevi a crónica 888. Afinal não só não estamos com a cabeça de fora como estamos nela enterrados até à ponta dos cabelos e com respiração artificial servida a preço de ouro pela omnipresente Troika.

Mas fim de ciclo significa também vésperas de um novo ciclo. Escrevo esta crónica antes de conhecer os resultados do Conselho Europeu. Como diz o povo “gato escaldado de água fria tem medo” e por isso não estou excessivamente optimista mas tenho uma réstia de esperança que finalmente se faça luz e se perceba que só com um papel acrescido de protecção do BCE a toda a zona Euro se pode começar a dar a volta á crise.

Se esta crónica é a 999, a próxima será a 1000. Um recomeço. Oxalá ela possa também relatar um novo ciclo credível para a União Europeia e uma nova esperança para todos nós. Se houver senso, ousadia e coragem dos líderes europeus, pode ser que seja desta. Poder pode. Vejamos que coelho nos sai da cartola.

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