Presos na Liberdade (sobre as redes sociais)
2011/01/28 21:32
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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A liberdade é o valor absoluto e fundamental da condição humana. Sem ela todos os outros valores perdem força e se relativizam. Não faz por isso sentido falar de excesso de liberdade mas podemos observar os vários ângulos de como se forma o estado e a percepção de ser livre.
Os perigos de deslumbramento associados a algumas novas formas ou conquistas da liberdade merecem reflexão. Entre elas está certamente a liberdade que nos é facultada pelas novas tecnologias e pelas redes sociais que a partir delas se desenvolvem.
As redes sociais estão a mudar o mundo. Os cravos nas baionetas da nossa revolução de Abril de 1974 são hoje substituídos pelos movimentos de parceria formados na rede e que transbordam para as ruas, seja no Irão, na Tunísia, na Argélia ou no Egipto.
A onda de liberdade está a contaminar o mundo, sobretudo as sociedades jovens e com novas gerações preparadas e com acesso às tecnologias. Esta onda gera revoluções instantâneas, vibrantes e mobilizadoras. Serão no entanto revoluções consistentes? Resistirão a um corte da rede ou a uma saída dos avatares para o assumir da identidade plena dos revolucionários? Serão verdadeiras revoluções ou apenas um jogo que passou da consola para a realidade?
As redes sociais estão a mudar o mundo. Curiosamente são redes nascidas sucessivamente nos Estados Unidos o que alimenta inevitáveis teorias de conspiração sobre os novos “big brothers”, mas demonstra sobretudo a vitalidade duma sociedade empreendedora e criativa, capaz de se posicionar em cada momento na fronteira do conhecimento e do negócio e sem barreiras castradoras entre o saber e o fazer.
Conhecendo o carácter aditivo e de captura das redes sociais quando usadas em excesso ou como substituto da vida real, o risco é que a liberdade suprema conduza á mais absoluta prisão. As histórias de dependência que se vão conhecendo mostram bem o risco implícito ao mergulho impreparado nas redes sociais.
Nisto como em quase tudo o que diz respeito à sociedade complexa em que vivemos há várias perspectivas possíveis de análise. As redes sociais abrem as portas do mundo e derrubam os muros das ditaduras mas criam becos sem saída e são extremamente apetecíveis para os novos manipuladores.
As redes sociais estão a mudar o mundo. A nossa vida tornou-se diferente parecendo igual. Podemos testar em cada momento o pulsar do mundo e até saber como o pequeno mundo que nos rodeia sente o nosso próprio pulsar. Mas as redes sociais são próteses cognitivas elaboradas que multiplicam a realidade. Se perdermos a raiz ficamos expostos e presos nas novas rotinas e nos labirintos da informação.
A chave dos tempos está na capacidade de escolher. Quem escolhe é livre. Quem se deixa escolher fica preso na liberdade.
Os perigos de deslumbramento associados a algumas novas formas ou conquistas da liberdade merecem reflexão. Entre elas está certamente a liberdade que nos é facultada pelas novas tecnologias e pelas redes sociais que a partir delas se desenvolvem.
As redes sociais estão a mudar o mundo. Os cravos nas baionetas da nossa revolução de Abril de 1974 são hoje substituídos pelos movimentos de parceria formados na rede e que transbordam para as ruas, seja no Irão, na Tunísia, na Argélia ou no Egipto.
A onda de liberdade está a contaminar o mundo, sobretudo as sociedades jovens e com novas gerações preparadas e com acesso às tecnologias. Esta onda gera revoluções instantâneas, vibrantes e mobilizadoras. Serão no entanto revoluções consistentes? Resistirão a um corte da rede ou a uma saída dos avatares para o assumir da identidade plena dos revolucionários? Serão verdadeiras revoluções ou apenas um jogo que passou da consola para a realidade?
As redes sociais estão a mudar o mundo. Curiosamente são redes nascidas sucessivamente nos Estados Unidos o que alimenta inevitáveis teorias de conspiração sobre os novos “big brothers”, mas demonstra sobretudo a vitalidade duma sociedade empreendedora e criativa, capaz de se posicionar em cada momento na fronteira do conhecimento e do negócio e sem barreiras castradoras entre o saber e o fazer.
Conhecendo o carácter aditivo e de captura das redes sociais quando usadas em excesso ou como substituto da vida real, o risco é que a liberdade suprema conduza á mais absoluta prisão. As histórias de dependência que se vão conhecendo mostram bem o risco implícito ao mergulho impreparado nas redes sociais.
Nisto como em quase tudo o que diz respeito à sociedade complexa em que vivemos há várias perspectivas possíveis de análise. As redes sociais abrem as portas do mundo e derrubam os muros das ditaduras mas criam becos sem saída e são extremamente apetecíveis para os novos manipuladores.
As redes sociais estão a mudar o mundo. A nossa vida tornou-se diferente parecendo igual. Podemos testar em cada momento o pulsar do mundo e até saber como o pequeno mundo que nos rodeia sente o nosso próprio pulsar. Mas as redes sociais são próteses cognitivas elaboradas que multiplicam a realidade. Se perdermos a raiz ficamos expostos e presos nas novas rotinas e nos labirintos da informação.
A chave dos tempos está na capacidade de escolher. Quem escolhe é livre. Quem se deixa escolher fica preso na liberdade.
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