Que Europa?
2009/06/26 18:47
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Realizou-se hoje em Lisboa no Centro Cultural de Belém, um Seminário promovido pelo Governo Português e pela Representação da Comissão Europeia (CE) sobre a Estratégia de Lisboa pós – 2010. Este tema assume ainda maior actualidade e importância estratégica depois do recente Conselho Europeu ter dado luz verde à recondução de Durão Barroso como Presidente da CE.
Os próximos meses serão tempo de intensas negociações visando a aprovação do novo quadro institucional, da nova equipa de Comissários e do programa de acção da CE. Um programa que marcará a definição do quadro financeiro a partir de 2014 e num prazo mais curto, a definição das acções de relançamento do crescimento e do emprego para a zona Euro e para a União.
O momento que agora se vive é determinante. O que agora se decidir vai marcar não apenas o futuro da Europa e de cada um dos seus membros, mas também o futuro do mundo e a textura da nova ordem económica, social e política emergente duma crise profunda, mas que dá sinais de se começar a desvanecer.
Da atitude da União Europeia dependerá a evolução para um mundo mais interdependente, multilateral, focado na cooperação e na competição sustentável ou em alternativa, a formação de dois ou mais blocos geopolíticos que fragmentarão o papel da Europa ou na melhor das hipóteses o tornarão periférico e descartável.
Muitos perguntarão se faz sentido este debate quando os Europeus acabaram de fazer uma escolha política nas eleições europeias. Na minha opinião faz mais do que nunca. A dicotomia que está em jogo na UE não é entre as velhas receitas das famílias políticas tradicionais. Se um sentido se pode dar à elevada abstenção e o ao voto de protesto verificado em toda a Europa é o de alertar para a necessidade de identificar novas respostas e novas soluções. Novas respostas e novas soluções que em Lisboa tiveram hoje mais um significativo impulso.
PS: Mais informações sobre a conferência de hoje e sobre o tema em www.estrategiadelisboa.pt
Os próximos meses serão tempo de intensas negociações visando a aprovação do novo quadro institucional, da nova equipa de Comissários e do programa de acção da CE. Um programa que marcará a definição do quadro financeiro a partir de 2014 e num prazo mais curto, a definição das acções de relançamento do crescimento e do emprego para a zona Euro e para a União.
O momento que agora se vive é determinante. O que agora se decidir vai marcar não apenas o futuro da Europa e de cada um dos seus membros, mas também o futuro do mundo e a textura da nova ordem económica, social e política emergente duma crise profunda, mas que dá sinais de se começar a desvanecer.
Da atitude da União Europeia dependerá a evolução para um mundo mais interdependente, multilateral, focado na cooperação e na competição sustentável ou em alternativa, a formação de dois ou mais blocos geopolíticos que fragmentarão o papel da Europa ou na melhor das hipóteses o tornarão periférico e descartável.
Muitos perguntarão se faz sentido este debate quando os Europeus acabaram de fazer uma escolha política nas eleições europeias. Na minha opinião faz mais do que nunca. A dicotomia que está em jogo na UE não é entre as velhas receitas das famílias políticas tradicionais. Se um sentido se pode dar à elevada abstenção e o ao voto de protesto verificado em toda a Europa é o de alertar para a necessidade de identificar novas respostas e novas soluções. Novas respostas e novas soluções que em Lisboa tiveram hoje mais um significativo impulso.
PS: Mais informações sobre a conferência de hoje e sobre o tema em www.estrategiadelisboa.pt
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