A Não Liderança (MFL não vai a jogo)
2009/08/28 15:22
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Existem três tipologias de liderança reconhecidas. A liderança normativa apoiada em regras e no poder sancionatório, a liderança tecnocrática apoiada em saberes e no conhecimento e a liderança carismática baseada na confiança em relação à visão simbolizada pelo Líder.
Para além destas três tipologias activas de liderança, existe também a opção de não liderança. Neste caso, o “Líder” mistura-se com os liderados, dilui-se entre eles, afirma-se como um igual, descarta responsabilidades e entrega a sorte ou o azar ao destino colectivo.
Estas quatro opções radicais de liderança não são boas ou más em si próprias, mas devem ser avaliadas em função do contexto em que são aplicadas e dos problemas que pretendem enfrentar e resolver.
A não liderança adequa-se a momentos em que a dinâmica das organizações ou instituições é forte, sem obstáculos nem mudanças previsíveis de contexto. Já a liderança carismática aplica-se a momentos de incerteza com forte necessidade de mobilização e de criatividade para enfrentar novos desafios.
A entrevista de Manuela Ferreira Leite a Judite de Sousa mostrou que a líder do PSD optou por uma estratégia de não liderança e de não compromisso. Mais do que saber se essa opção foi forçada por limitações próprias ou constituiu uma verdadeira escolha estratégica, importa avaliar se ela é adequada ao momento presente do País.
Vivemos um tempo de grande turbulência, em que é fundamental liderar com determinação, regras claras e transparentes, conhecimento implícito e visão forte e credível. Nada desta análise, facilmente consensual, recomenda para Portugal uma opção de não liderança, mesmo que ela seja popular (ou populista) ao repartir poder implícito e responsabilidade explícita por todos os portugueses.
Portugal precisa de liderança forte, visão moderna e mobilizadora e envolvimento convergente. Quem melhor pode assumir esse papel é uma questão para os eleitores decidirem. Sabemos no entanto que por vontade própria, Manuela Ferreira Leite não joga neste campeonato.
Para além destas três tipologias activas de liderança, existe também a opção de não liderança. Neste caso, o “Líder” mistura-se com os liderados, dilui-se entre eles, afirma-se como um igual, descarta responsabilidades e entrega a sorte ou o azar ao destino colectivo.
Estas quatro opções radicais de liderança não são boas ou más em si próprias, mas devem ser avaliadas em função do contexto em que são aplicadas e dos problemas que pretendem enfrentar e resolver.
A não liderança adequa-se a momentos em que a dinâmica das organizações ou instituições é forte, sem obstáculos nem mudanças previsíveis de contexto. Já a liderança carismática aplica-se a momentos de incerteza com forte necessidade de mobilização e de criatividade para enfrentar novos desafios.
A entrevista de Manuela Ferreira Leite a Judite de Sousa mostrou que a líder do PSD optou por uma estratégia de não liderança e de não compromisso. Mais do que saber se essa opção foi forçada por limitações próprias ou constituiu uma verdadeira escolha estratégica, importa avaliar se ela é adequada ao momento presente do País.
Vivemos um tempo de grande turbulência, em que é fundamental liderar com determinação, regras claras e transparentes, conhecimento implícito e visão forte e credível. Nada desta análise, facilmente consensual, recomenda para Portugal uma opção de não liderança, mesmo que ela seja popular (ou populista) ao repartir poder implícito e responsabilidade explícita por todos os portugueses.
Portugal precisa de liderança forte, visão moderna e mobilizadora e envolvimento convergente. Quem melhor pode assumir esse papel é uma questão para os eleitores decidirem. Sabemos no entanto que por vontade própria, Manuela Ferreira Leite não joga neste campeonato.
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