Viver
2012/07/22 09:34
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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A vida é uma procura permanente de realização, de bem - estar, de equilíbrio, de sentido, de partilha e de comunhão com os outros.
O meu desejo de compreender melhor as diversas dimensões de fruição da vida, levaram-me ao estudo académico da complexidade e partir daí para uma tentativa de compreender os mecanismos sociais e económicos que permitem criar melhores condições para que cada ser humano se sinta bem consigo próprio e com os outros.
Desse projecto nasceram dois livros, um escrito em 2000 na viragem do milénio intitulado “Ordem, Caos e Utopia – contributos para uma história do século XXI” editado pela Presença, e que já só se encontra em livrarias na rede, e mais recentemente o ensaio “Gestão da Felicidade – ensaio sobre um futuro desejável” que ainda se encontra nas livrarias e pode constituir uma leitura de férias leve mas ao mesmo tempo desafiante.
Pelo meio fui escrevendo, com a colaboração de outros colegas investigadores vários livros sobre a complexidade nos seus diversos ângulos. Mas a vida é ela própria um registo e uma cronologia onde se vão registando os marcos de cada aprendizagem, de cada vitória e de cada derrota e a moeda mais importante para a valorizar é a moeda dos afectos.
Sei hoje o que deveria ter compreendido há mais tempo. Nós somos o resultado do amor e da amizade que partilhamos e da forma como sabemos interiorizar esses dons na nossa vida quotidiana.
Tenho muitos amigos que me acompanham na tristeza e estou-lhe profundamente grato, mas muitos deles acompanham-se também na alegria, celebram comigo as minhas vitórias pessoais ou profissionais tal como eu celebro com eles as suas. São esses os amigos mais importantes da minha vida, aqueles que fazem a diferença e aqueles para os quais eu também posso fazer a diferença.
Da mesma forma tenho muita gente que me incentiva, que me felicita pelos passos dados, pela entrega e o esforço feito. Sem eles nada do pouco que já fiz na vida académica e política teria sido possível. Devo-lhe muito.
Mas também interajo com muita gente que exige sempre mais de mim. Que diz que posso e devo fazer mais e melhor. Que me critica duramente quando acha que poderia ter ido mais longe, trabalhado mais, comunicado melhor. A esses devo os progressos que vou conseguindo, a vitória quotidiana sobre a tentação da acomodação, a vontade permanente de viver como um desafio, de arriscar, de surpreender e de me surpreender.
Viver. Afinal é só disso que se trata, mas é tão importante dar sentido à vida e ser feliz! É mesmo o mais importante.
O meu desejo de compreender melhor as diversas dimensões de fruição da vida, levaram-me ao estudo académico da complexidade e partir daí para uma tentativa de compreender os mecanismos sociais e económicos que permitem criar melhores condições para que cada ser humano se sinta bem consigo próprio e com os outros.
Desse projecto nasceram dois livros, um escrito em 2000 na viragem do milénio intitulado “Ordem, Caos e Utopia – contributos para uma história do século XXI” editado pela Presença, e que já só se encontra em livrarias na rede, e mais recentemente o ensaio “Gestão da Felicidade – ensaio sobre um futuro desejável” que ainda se encontra nas livrarias e pode constituir uma leitura de férias leve mas ao mesmo tempo desafiante.
Pelo meio fui escrevendo, com a colaboração de outros colegas investigadores vários livros sobre a complexidade nos seus diversos ângulos. Mas a vida é ela própria um registo e uma cronologia onde se vão registando os marcos de cada aprendizagem, de cada vitória e de cada derrota e a moeda mais importante para a valorizar é a moeda dos afectos.
Sei hoje o que deveria ter compreendido há mais tempo. Nós somos o resultado do amor e da amizade que partilhamos e da forma como sabemos interiorizar esses dons na nossa vida quotidiana.
Tenho muitos amigos que me acompanham na tristeza e estou-lhe profundamente grato, mas muitos deles acompanham-se também na alegria, celebram comigo as minhas vitórias pessoais ou profissionais tal como eu celebro com eles as suas. São esses os amigos mais importantes da minha vida, aqueles que fazem a diferença e aqueles para os quais eu também posso fazer a diferença.
Da mesma forma tenho muita gente que me incentiva, que me felicita pelos passos dados, pela entrega e o esforço feito. Sem eles nada do pouco que já fiz na vida académica e política teria sido possível. Devo-lhe muito.
Mas também interajo com muita gente que exige sempre mais de mim. Que diz que posso e devo fazer mais e melhor. Que me critica duramente quando acha que poderia ter ido mais longe, trabalhado mais, comunicado melhor. A esses devo os progressos que vou conseguindo, a vitória quotidiana sobre a tentação da acomodação, a vontade permanente de viver como um desafio, de arriscar, de surpreender e de me surpreender.
Viver. Afinal é só disso que se trata, mas é tão importante dar sentido à vida e ser feliz! É mesmo o mais importante.
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