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Ciclo da Primavera




Este ano a abertura do Ciclo da Primavera promete ser um tempo de renovação social e política no mundo, na Europa e em Portugal.

 

Assinalando o início desse ciclo aceitei um simpático convite da Sociedade “Carlista” presidida pelo meu amigo e candidato do PS à autarquia de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, para assistir ao Concerto da Banda Filarmónica da Guarda Nacional Republica no magnífico Teatro Curvo Semedo.

 

Foi um concerto de grande qualidade, com uma direção de elevado nível do Maestro Capitão João Afonso Cerqueira, que é também o Maestro da Sociedade Antiga Filarmónica Montemorense “Carlista”, magníficos executantes, boas participações das solistas de S. Carlos Ana Sêrro e Natália Carvalho de Brito, a estreia mundial duma composição do Guarda Alexandre Almeida, membro da Banda, e uma participação de elevado brilho do instrumentista local André Banha.       

 

O percurso de rivalidade entre a sociedade Carlista e a Sociedade Pedrista de Montemor -o – Novo é um interessante episódio da nossa história e da rivalidade entre Regeneradores e Progressistas. Lugar importante na história tem também o imponente Teatro Curvo Semedo, planeado pelo arquitecto Raul Lino em 1925, após incêndio em 1922 do teatro existente e que acabaria por só ser concluído definitivamente e inaugurado em 17 de Janeiro de 1960, dando uma boa nota da persistência e da capacidade de não desistir que caracteriza o povo alentejano.

 

Esta rivalidade e uma boa parceria com a Autarquia, deu a Montemor-o-Novo um excelente lastro na sua cultura musical, o mesmo se aplicando a outros domínios das artes e do espectáculo com a fixação no Concelho de animadores e artistas de grande qualidade em associação com o processo de requalificação do Convento da Saudação.

 

Ao chegar ao evento uma amiga de velha data lançou-me uma pergunta inesperada. “Então agora só porque és candidato à Presidência da Assembleia Municipal de Montemor já começas a vir aos nossos espectáculos?”.

 

 No momento balbuciei qualquer coisa de que não me recordo, mas fiquei a refletir e conclui para mim mesmo que o que se passa é exactamente o contrário.

 

É por sentir um renovado interesse pelas raízes da minha família e da minha infância que depois de ter corrido mundo em tantas tarefas e desempenhos, me sinto profundamente motivado a servir a terra onde os meus pais nasceram, onde eu cresci em momentos decisivos antes e depois da revolução de Abril, e onde a força e a dinâmica das gentes abre grandes oportunidades de desenvolvimento, como bem o demonstrou o brilhantismo como no dia 22 de Março ali foi aberto o Ciclo da Primavera.     

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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