Inteligência Colectiva
2008/11/28 17:00
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Portugal tem uma economia aberta e exposta à concorrência internacional. Tendo sido atingido o equilíbrio da balança tecnológica, é preciso agora continuar o esforço para equilibrar a balança de transacções correntes, aliviando a balança de capitais, reduzindo o endividamento, retendo valor em território nacional e com isso criando mais riqueza e mais emprego.
Tendo poucos recursos naturais e um mercado de proximidade fluído, o aumento do valor produzido e da sua mobilidade implica uma aposta na produção de bens transaccionáveis, como defendem todos os especialistas e decorre da análise dos dados macroeconómicos.
A sociedade do conhecimento e a globalização em rede alargaram no entanto o conceito tradicional de bens transaccionáveis. Os bens transaccionáveis com maior valor acrescentado, são cada vez mais bens desmaterializados em que o valor dos produtos e serviços incorporados é apenas uma parte do valor agregado do conceito ou da solução que integram.
A dimensão competitiva do nosso mercado torna difícil gerar produtos globais que vão para além da exploração de nichos verticais muito específicos. Precisamos por isso de complementar as estratégias de nicho com a disseminação de alguns conceitos que resultem da nossa inteligência colectiva. Exemplos de que somos capazes de o fazer não nos faltam, como o demonstram projectos como a “via verde”, o “pré-pago” ou mais recentemente o “Sisone4all para controlo de fronteiras no espaço Shenghen” ou o “Magalhães”.
O projecto Magalhães é aliás um bom exemplo para expressar a diferença entre produto e conceito. O Magalhães como produto é um computador licenciado pela INTEL e fabricado pela indústria portuguesa. O Magalhães como conceito é um potente sistema de apoio à inclusão digital e á preparação dos jovens para a sociedade em rede que Portugal está a licenciar à escala global criando valor e marca. É um resultado da inteligência colectiva que nos reposiciona no mundo como um País de inovação e criatividade.
Tendo poucos recursos naturais e um mercado de proximidade fluído, o aumento do valor produzido e da sua mobilidade implica uma aposta na produção de bens transaccionáveis, como defendem todos os especialistas e decorre da análise dos dados macroeconómicos.
A sociedade do conhecimento e a globalização em rede alargaram no entanto o conceito tradicional de bens transaccionáveis. Os bens transaccionáveis com maior valor acrescentado, são cada vez mais bens desmaterializados em que o valor dos produtos e serviços incorporados é apenas uma parte do valor agregado do conceito ou da solução que integram.
A dimensão competitiva do nosso mercado torna difícil gerar produtos globais que vão para além da exploração de nichos verticais muito específicos. Precisamos por isso de complementar as estratégias de nicho com a disseminação de alguns conceitos que resultem da nossa inteligência colectiva. Exemplos de que somos capazes de o fazer não nos faltam, como o demonstram projectos como a “via verde”, o “pré-pago” ou mais recentemente o “Sisone4all para controlo de fronteiras no espaço Shenghen” ou o “Magalhães”.
O projecto Magalhães é aliás um bom exemplo para expressar a diferença entre produto e conceito. O Magalhães como produto é um computador licenciado pela INTEL e fabricado pela indústria portuguesa. O Magalhães como conceito é um potente sistema de apoio à inclusão digital e á preparação dos jovens para a sociedade em rede que Portugal está a licenciar à escala global criando valor e marca. É um resultado da inteligência colectiva que nos reposiciona no mundo como um País de inovação e criatividade.
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