Tempo de Resistir
2008/10/31 11:02
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Segundo as últimas previsões Portugal vai crescer em 2008 e 2009 a uma taxa similar àquela a que cresceu em 2005. São previsões feitas num quadro de enorme volatilidade e que apenas reflectem o potencial actual do País face a uma conjuntura internacional em grande ebulição.
Este cenário pode levar alguns portugueses a questionarem-se sobre a pertinência do esforço que lhe tem sido pedido para tornar possível a modernização da sociedade portuguesa. Terá esse esforço valido a pena? Faz sentido continuar a apostar tudo na qualificação das pessoas, das empresas e dos territórios?
Para responder a esta questão devemos analisar os dados económicos em termos relativos. Reino Unido, Espanha e Irlanda que os analistas consideram estarem a entrar em recessão económica irreversível (crescimento negativo dois trimestres consecutivos) tinham crescido em 2005, 2,8%, 3,6% e 6,4% respectivamente.
Portugal cresceu apenas 0,9% em 2005, com um deficit público de 6%. Em 2008 o nosso crescimento ficará muito próximo do valor de 2005 e com um deficit bem abaixo dos 3%. Este diferencial de comportamento entre a nossa economia e as economias que enfrentam a mesma turbulência mostra que o esforço reformista tem valido e vai continuar a valer a pena.
Preparámos o nosso País para enfrentar em melhores condições a crise global.
È verdade que não estamos livres de entrar também em recessão se a situação económica mundial se agravar. No entanto, se mantivermos o rumo estaremos bem colocados para aproveitar o novo ciclo de recuperação e sermos mais competitivos na bonança que sempre se segue à tempestade.
Atingir este segundo objectivo será o mais importante resultado das reformas que foram e vão continuar a ser concretizadas. É por esta oportunidade e pelos resultados já conseguidos que vale a pena resistir com flexibilidade e persistência.
Chegou um tempo em que a têmpera dum povo com história e capacidade criativa pode fazer a diferença.
Este cenário pode levar alguns portugueses a questionarem-se sobre a pertinência do esforço que lhe tem sido pedido para tornar possível a modernização da sociedade portuguesa. Terá esse esforço valido a pena? Faz sentido continuar a apostar tudo na qualificação das pessoas, das empresas e dos territórios?
Para responder a esta questão devemos analisar os dados económicos em termos relativos. Reino Unido, Espanha e Irlanda que os analistas consideram estarem a entrar em recessão económica irreversível (crescimento negativo dois trimestres consecutivos) tinham crescido em 2005, 2,8%, 3,6% e 6,4% respectivamente.
Portugal cresceu apenas 0,9% em 2005, com um deficit público de 6%. Em 2008 o nosso crescimento ficará muito próximo do valor de 2005 e com um deficit bem abaixo dos 3%. Este diferencial de comportamento entre a nossa economia e as economias que enfrentam a mesma turbulência mostra que o esforço reformista tem valido e vai continuar a valer a pena.
Preparámos o nosso País para enfrentar em melhores condições a crise global.
È verdade que não estamos livres de entrar também em recessão se a situação económica mundial se agravar. No entanto, se mantivermos o rumo estaremos bem colocados para aproveitar o novo ciclo de recuperação e sermos mais competitivos na bonança que sempre se segue à tempestade.
Atingir este segundo objectivo será o mais importante resultado das reformas que foram e vão continuar a ser concretizadas. É por esta oportunidade e pelos resultados já conseguidos que vale a pena resistir com flexibilidade e persistência.
Chegou um tempo em que a têmpera dum povo com história e capacidade criativa pode fazer a diferença.
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