Massa Crítica
2008/09/03 16:00
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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As dificuldades económicas que o País atravessa são o resultado da conjugação dum deficit competitivo estrutural com o impacto da crise financeira que assola o globo, em particular a Europa e os EUA.
Perante esta realidade, as políticas públicas podem seguir duas linhas de intervenção – uma linha demagógica e populista de procurar parar o “tsunami” com “castelos de areia” mais ou menos vistosos mas absolutamente inoperantes, ou uma linha responsável de aposta em medidas estruturais que não resolvendo o curto prazo, reforçam a capacidade do País para emergir na frente quando o ciclo virar e resistir melhor a futuros choques externos.
Tem sido a segunda linha de acção que o governo português tem posto em prática. Perante um problema económico estrutural, a resposta tem sido focada nos fundamentos da competitividade e da produtividade. Os problemas da economia têm sido atacados não com paliativos económicos de curto prazo, mas sim com investimentos fortes na qualificação do território, das instituições e das pessoas.
Só uma opacidade de análise pode vislumbrar no investimento público que está a ser direccionado para a educação e a ciência, uma manobra de diversão ou de propaganda.
Para resistir às dificuldades e proteger a vitalidade da classe média económica, precisamos de robustecer a massa crítica de competências e qualificações, desenvolvendo novas abordagens e novas atitudes nos jovens e induzindo através deles novos comportamentos no quadro das famílias e das comunidades.
A fragilização da classe média em Portugal em resultado do seu endividamento e baixa qualificação, tem que ser atacada com novas oportunidades de requalificação profissional, elevados padrões de qualidade no ambiente escolar e acesso generalizado ás novas tecnologias.
Proclamar perante esta evidência que acções estruturantes como a distribuição de computadores “Magalhães” aos alunos do básico, o e.escola ou o Plano Tecnológico da Educação são fogo-fátuo é um erro de análise, próprio de políticos de guerrilha e sem sentido de Estado.
Perante esta realidade, as políticas públicas podem seguir duas linhas de intervenção – uma linha demagógica e populista de procurar parar o “tsunami” com “castelos de areia” mais ou menos vistosos mas absolutamente inoperantes, ou uma linha responsável de aposta em medidas estruturais que não resolvendo o curto prazo, reforçam a capacidade do País para emergir na frente quando o ciclo virar e resistir melhor a futuros choques externos.
Tem sido a segunda linha de acção que o governo português tem posto em prática. Perante um problema económico estrutural, a resposta tem sido focada nos fundamentos da competitividade e da produtividade. Os problemas da economia têm sido atacados não com paliativos económicos de curto prazo, mas sim com investimentos fortes na qualificação do território, das instituições e das pessoas.
Só uma opacidade de análise pode vislumbrar no investimento público que está a ser direccionado para a educação e a ciência, uma manobra de diversão ou de propaganda.
Para resistir às dificuldades e proteger a vitalidade da classe média económica, precisamos de robustecer a massa crítica de competências e qualificações, desenvolvendo novas abordagens e novas atitudes nos jovens e induzindo através deles novos comportamentos no quadro das famílias e das comunidades.
A fragilização da classe média em Portugal em resultado do seu endividamento e baixa qualificação, tem que ser atacada com novas oportunidades de requalificação profissional, elevados padrões de qualidade no ambiente escolar e acesso generalizado ás novas tecnologias.
Proclamar perante esta evidência que acções estruturantes como a distribuição de computadores “Magalhães” aos alunos do básico, o e.escola ou o Plano Tecnológico da Educação são fogo-fátuo é um erro de análise, próprio de políticos de guerrilha e sem sentido de Estado.
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