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Socialistas e com muita honra!




 

O Primeiro-ministro Francês Manuel Valls gerou polémica por ter questionado numa entrevista recente se faz sentido que o Partido Socialista Francês (PSF) se continue a chamar socialista. Para aquele dirigente do PSF a dimensão social não tem necessariamente que ser traduzida pela expressão consagrada pela história. Exemplificou mesmo com o exemplo de Inglaterra em que o Partido que empunha a bandeira do Socialismo Democrático se designa de Trabalhista ou de Itália onde é simplesmente designado por Partido Democrático (depois da descaraterização do Partido Socialista Italiano às mãos de Bettino Craxi e dos seus seguidores).

 

Numa outra vertente da análise, Don Tapscott num texto a propósito dos 20 anos do seu livro revolucionário sobre a nova economia digital, insinuava que a apropriação do termo socialismo por Marx e todas as correntes que dele derivaram deveria caducar, já que “socialista” é a nova sociedade baseada em redes sociais cada vez mais fortes. O fim do Capitalismo consumou-se. Em vez dele, alega Tapscott, surgiu um Capitalismo 2.0 que com as suas contradições deveria evoluir para um novo “socialismo” em rede se o conceito não estivesse já “ocupado”.

 

Mais do que discutir as marcas é fundamental discutir os conteúdos. No sul da Europa o socialismo tem uma longa tradição de afirmação democrática face à emergência de Partidos Comunistas fortes e com perfil autoritário. Por isso os Partidos que representam o socialismo democrático e a social-democracia avançada devem continuar a chamar-se e a assumir-se como Socialistas. O PS é uma grande força e uma grande “marca” da democracia portuguesa e como tal deve continuar.

 

Existem contudo franjas da sociedade que não se identificam com a delimitação psicológica traduzida pela marca histórica da designação socialista ou que pretendem uma participação feita fora do quadro da militância partidária tradicional.

 

 A sociedade em rede implica flexibilidade e coloca novos desafios de mobilização. Não pode ser fechada nem conservadora no plano conceptual. O Partido Socialista não se deve descaracterizar enquanto tal, aproveitando antes a força da sua coesão para se abrir sem receios a parcerias que criem o espaço para uma aliança progressista e transformadora em Portugal.

 

 Uma aliança com a sociedade e com os seus movimentos de cidadania ativa, cujos valores se compaginam com os valores do PS. É um caminho que tem estado aliás a ser percorrido.

 

Socialistas e com muita honra. Tanta honra quanto abertura para o diálogo com as forças progressistas da sociedade, porque todos somos poucos para recolocar Portugal na senda do crescimento justo e sustentável.
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