“Cut Season” (Onde anda o Álvaro?)
2011/07/30 14:10
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Estamos a entrar por Agosto, mês por excelência duma certa distensão por muitos designada como “Silly Season” ou estação tonta. Este ano contudo, com a crise em plena forma e a “troika” por cá, a “Silly Season” tente a transformar-se numa “Cut Season” (estação dos cortes). Cortes sobretudo no rendimento das famílias, já que o Governo, impedido de grandes férias, parece pouco preocupado em manter a linha do Estado e diminuir as famosas gorduras, dando-se mesmo ao luxo de fruir calóricas guloseimas como por exemplo a nova Administração da Caixa Geral de Depósitos.
Já percebemos que o Ministro das Finanças, Victor Gaspar, é o rei da poda. Mas a poda, como sabem os que dela sabem, tem que ser inteligente, para que os ramos voltem a crescer e os frutos a maturar. Por isso é que os cortes têm que ser inteligentes e amigos do crescimento, tarefa do Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
Compreende-se assim o clamor que cada vez mais se vai escutando na sociedade portuguesa, que pergunta aflita; Onde anda o Álvaro?
Eu que tenho experiência recente dos desafios da governação na Horta Seca (edifício sede do Ministério da Economia) imagino que deve andar atarefadíssimo. As múltiplas tutelas que tem (Industria,Comércio, Serviços, Energia, Emprego, Relações laborais, Defesa do consumidor, Inovação, Empreendedorismo, Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações) mostra que só pode dedicar meio-dia a cada uma e descansar ao sétimo dia como mandam as “escrituras” e recomenda o bom senso!
É claro que este texto é uma alegoria. Certamente que o Professor Álvaro Santos Pereira tem Secretários de Estado escolhidos com método e rigor, capazes de desempenhar as suas funções com fortes delegações de competências. No entanto, para dar força a uma política, o papel simbólico do Ministro, seja ele qual for, é indispensável, nem que seja só para estar ao lado e validar publicamente as acções da sua equipa.
Apetece aliás perguntar que sentido tem entregar a sete decisores (um Ministro e seis Secretários de Estado) a panóplia de funções que antes enumerei
e designar onze decisores para comandar a Caixa Geral de Depósitos (sem esquecer que em termos remuneratórios, cada administrador da CGD vale 4 membros
do Governo pelo menos).
Deixo por isso esta pergunta, amplificando a voz corrente e pedindo desculpa ao Professor Álvaro Santos Pereira pelo tratamento informal (que ele aliás e muito bem, incentivou). Onde está o Álvaro? A única resposta que temo é alguém responda que foi chamado às Finanças e por lá ficou até hoje!
Já percebemos que o Ministro das Finanças, Victor Gaspar, é o rei da poda. Mas a poda, como sabem os que dela sabem, tem que ser inteligente, para que os ramos voltem a crescer e os frutos a maturar. Por isso é que os cortes têm que ser inteligentes e amigos do crescimento, tarefa do Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
Compreende-se assim o clamor que cada vez mais se vai escutando na sociedade portuguesa, que pergunta aflita; Onde anda o Álvaro?
Eu que tenho experiência recente dos desafios da governação na Horta Seca (edifício sede do Ministério da Economia) imagino que deve andar atarefadíssimo. As múltiplas tutelas que tem (Industria,Comércio, Serviços, Energia, Emprego, Relações laborais, Defesa do consumidor, Inovação, Empreendedorismo, Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações) mostra que só pode dedicar meio-dia a cada uma e descansar ao sétimo dia como mandam as “escrituras” e recomenda o bom senso!
É claro que este texto é uma alegoria. Certamente que o Professor Álvaro Santos Pereira tem Secretários de Estado escolhidos com método e rigor, capazes de desempenhar as suas funções com fortes delegações de competências. No entanto, para dar força a uma política, o papel simbólico do Ministro, seja ele qual for, é indispensável, nem que seja só para estar ao lado e validar publicamente as acções da sua equipa.
Apetece aliás perguntar que sentido tem entregar a sete decisores (um Ministro e seis Secretários de Estado) a panóplia de funções que antes enumerei
e designar onze decisores para comandar a Caixa Geral de Depósitos (sem esquecer que em termos remuneratórios, cada administrador da CGD vale 4 membros
do Governo pelo menos).
Deixo por isso esta pergunta, amplificando a voz corrente e pedindo desculpa ao Professor Álvaro Santos Pereira pelo tratamento informal (que ele aliás e muito bem, incentivou). Onde está o Álvaro? A única resposta que temo é alguém responda que foi chamado às Finanças e por lá ficou até hoje!
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