Também estou...


No Twitter:


No Facebook:


Carlos Zorrinho's Facebook profile

No arquivo deste blogue:

12 2024
11 2024
10 2024
09 2024
08 2024
07 2024
06 2024
05 2024
04 2024
03 2024
02 2024
01 2024
12 2023
11 2023
10 2023
09 2023
08 2023
07 2023
06 2023
05 2023
04 2023
03 2023
02 2023
01 2023
12 2022
11 2022
10 2022
09 2022
08 2022
07 2022
06 2022
05 2022
04 2022
03 2022
02 2022
01 2022
12 2021
11 2021
10 2021
09 2021
08 2021
07 2021
06 2021
05 2021
04 2021
03 2021
02 2021
01 2021
12 2020
11 2020
10 2020
09 2020
08 2020
07 2020
06 2020
05 2020
04 2020
03 2020
02 2020
01 2020
12 2019
11 2019
10 2019
09 2019
08 2019
07 2019
06 2019
05 2019
04 2019
03 2019
02 2019
01 2019
12 2018
11 2018
10 2018
09 2018
08 2018
07 2018
06 2018
05 2018
04 2018
03 2018
02 2018
01 2018
12 2017
11 2017
10 2017
09 2017
08 2017
07 2017
06 2017
05 2017
04 2017
03 2017
02 2017
01 2017
12 2016
11 2016
10 2016
09 2016
08 2016
07 2016
06 2016
05 2016
04 2016
03 2016
02 2016
01 2016
12 2015
11 2015
10 2015
09 2015
08 2015
07 2015
06 2015
05 2015
04 2015
03 2015
02 2015
01 2015
12 2014
11 2014
10 2014
09 2014
08 2014
07 2014
06 2014
05 2014
04 2014
03 2014
02 2014
01 2014
12 2013
11 2013
10 2013
09 2013
08 2013
07 2013
06 2013
05 2013
04 2013
03 2013
02 2013
01 2013
12 2012
11 2012
10 2012
09 2012
08 2012
07 2012
06 2012
05 2012
04 2012
03 2012
02 2012
01 2012
12 2011
11 2011
10 2011
09 2011
08 2011
07 2011
06 2011
05 2011
04 2011
03 2011
02 2011
01 2011
12 2010
11 2010
10 2010
09 2010
08 2010
07 2010
06 2010
05 2010
04 2010
03 2010
02 2010
01 2010
12 2009
11 2009
10 2009
09 2009
08 2009
07 2009
06 2009
05 2009
04 2009
03 2009
02 2009
01 2009
12 2008
11 2008
10 2008
09 2008
08 2008
07 2008
06 2008

Mobi-E - Energia e Inovação

A crise financeira global e os cenários de aquecimento do planeta e do seu forte impacto na sociedade moderna tornaram obsoletos os modelos de desenvolvimento prevalecentes na velha ordem económica internacional.

A inovação nos modelos de produção e distribuição da energia e nas tecnologias que lhe estão associadas, constituem agora os mais poderosos e promissores motores de recuperação das economias e de definição duma nova ordem económica global sustentável.

Portugal antecipou uma escolha adequada. As apostas na concorrência e na transparência dos mercados, nas energias renováveis e na eficiência energética colocaram Portugal na primeira linha da fronteira tecnológica e abriram importantes oportunidades para a investigação e para o desenvolvimento dum forte cluster industrial, criador de emprego, gerador de riqueza, promotor das exportações e redutor indirecto das emissões de CO2 e dos desequilíbrios da balança comercial e do consequente endividamento externo do País.

Portugal é hoje reconhecido como um País pioneiro nas energias renováveis. Ao mesmo tempo os progressos na eficiência energética têm sido notáveis, como resultado da sua inclusão como um dos pilares do programa de investimento e emprego com que Portugal mitigou o impacto da crise. Estão assim criadas as condições para avançar com um projecto pioneiro e integrador de mobilidade eléctrica, que cruza eficiência dos mercados, consumo de energias passíveis de obter em fontes renováveis, eficiência energética e combater ao aquecimento global; o Mobi-E.

Com o Mobi-E Portugal será o primeiro País a dispor duma plataforma integrada para a mobilidade eléctrica com disseminação por todo o território. A opção pela mobilidade eléctrica tem um fundamento claro. A mobilidade e os transportes dependem sobretudo de combustíveis fósseis e são responsáveis em média por 30% das emissões anuais de CO2 e por uma elevada percentagem da factura anual de importação de energia.
.
Apostar na mobilidade eléctrica significa apostar num modelo inovador e pioneiro, que permite um aproveitamento das energias renováveis e induz o desenvolvimento de tecnologias novas de carregamento dos veículos e de novos modelos e sistemas de gestão.

Haverá assim uma poupança directa de importações de energia e uma redução de emissões mas também uma melhoria da qualidade ambiental global e a criação de milhares de postos de trabalho na produção de baterias, postos de abastecimento e sistemas de gestão, bem como na manutenção e segurança de toda a plataforma.

Todos estes produtos e sistemas terão em Portugal um mercado teste, mas são pela sua natureza exportáveis para o mercado global, multiplicando o impacto económico e social do projecto.

O Mobi-E é um projecto pioneiro e desenvolvido de forma faseada, mas ambiciosa. A sua primeira fase, a concluir até ao final de 2011, levará à instalação de 1300 postos de carregamento em 25 cidades disseminadas por todo o País e de 50 postos de abastecimentos nas principais vias de ligação entre elas.

Será ainda promovida a instalação de pontos de carregamento em edifícios e parques de estacionamento. Para incorporar o máximo de tecnologia nacional no projecto continuará a ser promovida uma plataforma de investigação para a mobilidade eléctrica e serão apoiados programas de desenvolvimento de produtos e componentes do sistema.

O sucesso do Mobi-E contribuirá para a modernização e o reforço da economia portuguesa e para a afirmação de Portugal como líder tecnológico nas energias renováveis e na eficiência energética, nas será sobretudo um projecto que beneficiará os utilizadores portugueses e que conta com a sua adesão significativa.

Para isso o Governo aprovou um sistema forte de incentivos. Para além da isenção fiscal já prevista para os veículos eléctricos, será atribuído aos primeiros 5000 particulares que adquirirem um carro eléctrico um subsídio à aquisição de 5000 Euros acumulável com o prémio de 1500 Euros ao abate de veículos de combustão interna, mantendo os incentivos fiscais já definidos para este tipo de veículos.

Os custos com aquisições de frotas de veículos eléctricos por empresas serão majorados em 50% em sede de IRC em 2010. A Administração Central procederá à aquisição de veículos de demonstração e utilizará pelo menos 20% de veículos eléctricos na renovação anual da sua frota.

Estas medidas, associadas à inovação no modelo de gestão de operações, evidencia a ambição desta aposta. Uma aposta de energia e inovação focada num futuro melhor para todos nós.

PS: Este artigo foi originalmente publicado no Caderno de Economia do Expresso de 5 de Dezembro de 2009
Comentários
Ver artigos anteriores...