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Joe - Um homem decente

Num tempo em que por toda a Europa e em muitas outras partes do mundo, a segunda vaga pandémica ribomba em tons cada vez mais ameaçadores, e os populistas não se coíbem de cavalgar a onda sem rebuço, a decência traduzida na moderação, na ponderação, no respeito pela diferença e na compreensão dooutros e do outro, ganhauma importância determinante para o nosso futuro comum.

 

A vitória de Joe Biden nos Estados Unidos foi recebida na América e por todo o mundo,com um enorme suspiro de alívio. Para muitos esse alívio está associado a uma expetativa de inversão política que sei difícil e não isenta de escolhos, mas que pode permitir ter os Estados Unidos de volta a uma nova ordem política global.

 

Uma ordem colaborativa, assente em acordos e em instituições multilaterais, que mesmo sob a inevitável tensão entre potências, interesses e mundividências, salvaguarde a saúde do planeta e das pessoas que nele habitam.

 

Para muitos outros, menos dados às reflexões geoestratégicas, o alívio teve sobretudo a ver com a mudança na forma e no estilo de estar e de fazer política do novo Presidente americano. Uma forma e um estilo enraizado por uma vida pessoal e pública plena degrandes provações, desafios e experiências.        

 

Nos seus discursos desde a noite eleitoral até ao assumir da vitória, Biden apelou sempre à união da América, à convivência serena entre Estados, entre grupos étnicos, entre géneros, entre jovens e velhos ou entre urbanos e rurais. No final de um desses discursos, escrevi emocionado nas minhas redes sociais que “provavelmente Joe Biden vencerá por uma unha azul, mas seja qual for o resultado, como cidadão do mundo, democrata e progressista, revi-me na intervenção que acabou de fazer. A intervenção de um homem decente”.  

 

A vitória de Biden - Harris não muda a América e o mundo como um passo de mágica, mas inspirando-se no diálogo e na decência ao assumir a liderança da maior potência mundial, projeta uma lição cujas ondas de choque serão muito benéficas à escala global.

 

Não há bela sem senão. Enquanto o mundo comemorava com alívio o acantonamento democrático de um populista, em Portugal, o maior partido da oposição e da direita democrática decidiu escancarar as portas ao populismo xenófobo. Uma indecência para um Partido devia honrar o legado de grandes Estadistas e defensores da democracia. O povo julgará.    

 

 

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