Confiança e Produtividade
2008/12/05 12:26
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Realiza-se hoje em Paris o primeiro seminário sobre a Estratégia de Lisboa pós 2010 no contexto do mandato atribuído para o efeito à Comissão Europeia, ao Conselho e à Rede de Coordenadores Nacionais da Estratégia de Lisboa. Este seminário será precedido por uma reunião sobre o papel da Agenda de Lisboa como plataforma de suporte ao programa de relançamento da economia europeia.
Lançada durante a Presidência Portuguesa de 2000 como uma Estratégia Europeia para fazer face aos desafios da sociedade do conhecimento e da globalização em rede, a Agenda de Lisboa sobreviveu a momentos difíceis e afirma-se hoje como a âncora agregadora, quer para as respostas imediatas, quer para as mudanças estruturais que a Europa tem que fazer.
Mantendo a competitividade e a coesão como objectivos centrais, a Agenda de Lisboa tem que dar resposta a duas outras prioridades; relançar a confiança dos agentes económicos e potenciar a produtividade da economia europeia num quadro de envelhecimento demográfico e retracção de mercado.
Confiança e produtividade só serão mais do que prioridades retóricas, se a Europa se afirmar como líder global nas redes estruturantes da nova economia. Exemplos disso são as redes de produção, armazenamento e distribuição de energias limpas, as redes digitais de nova geração e os “clusters” agregadores das pequenas e micro empresas que constituem a principal malha de sustentação da economia europeia.
Em tempo de crise institucional, são legítimas as dúvidas sobre se a União Europeia terá o fôlego político que esta agenda necessita. Duas circunstâncias fundamentam o meu optimismo prudente. A União Europeia tem competência para ser líder nas redes enunciadas e pagará um elevado preço se não aproveitar a oportunidade.
PS: Para saber mais sobre a Estratégia de Lisboa na UE e em Portugal e acompanhar os últimos desenvolvimentos na sua formulação e concretização sugiro a consulta do site www.estrategiadelisboa.pt
Lançada durante a Presidência Portuguesa de 2000 como uma Estratégia Europeia para fazer face aos desafios da sociedade do conhecimento e da globalização em rede, a Agenda de Lisboa sobreviveu a momentos difíceis e afirma-se hoje como a âncora agregadora, quer para as respostas imediatas, quer para as mudanças estruturais que a Europa tem que fazer.
Mantendo a competitividade e a coesão como objectivos centrais, a Agenda de Lisboa tem que dar resposta a duas outras prioridades; relançar a confiança dos agentes económicos e potenciar a produtividade da economia europeia num quadro de envelhecimento demográfico e retracção de mercado.
Confiança e produtividade só serão mais do que prioridades retóricas, se a Europa se afirmar como líder global nas redes estruturantes da nova economia. Exemplos disso são as redes de produção, armazenamento e distribuição de energias limpas, as redes digitais de nova geração e os “clusters” agregadores das pequenas e micro empresas que constituem a principal malha de sustentação da economia europeia.
Em tempo de crise institucional, são legítimas as dúvidas sobre se a União Europeia terá o fôlego político que esta agenda necessita. Duas circunstâncias fundamentam o meu optimismo prudente. A União Europeia tem competência para ser líder nas redes enunciadas e pagará um elevado preço se não aproveitar a oportunidade.
PS: Para saber mais sobre a Estratégia de Lisboa na UE e em Portugal e acompanhar os últimos desenvolvimentos na sua formulação e concretização sugiro a consulta do site www.estrategiadelisboa.pt
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