Talento para enfrentar a crise
2009/02/04 15:18
| Malha Larga
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2009 é o Ano Europeu da Criatividade e da Inovação (AECI). É também um ano muito difícil para a União Europeia, obrigada a fazer face à crise global num momento de reconfiguração do seu modelo institucional e de reinvenção da sua base competitiva.
Não foi por antecipar a turbulência económica e financeira que a Comissão Europeia decidiu propor que 2009 fosse dedicado à criatividade e à inovação, mas a escolha é oportuna e adequada. Não há resposta europeia à crise global que não passe por uma combinação ousada de criatividade e inovação. É por aí também que tem de passar a resposta portuguesa.
O AECI em Portugal tem dois focos: dar visibilidade a outras formas de olhar e de fazer e desenvolver o espírito e as práticas empreendedoras, para converter criatividade e inovação em crescimento e emprego.
Com estes focos, que estruturam todas as iniciativas, o AECI em Portugal será os que os portugueses quiserem que seja. O site http://www.criar2009.gov.pt/ foi concebido como um ponto de encontro, aberto a participação publica e no qual os diversos actores podem partilhar experiências e construir o programa de eventos e iniciativas. Os focos escolhidos declinam-se em oito verbos de referência - aprender, cooperar, viver, inventar, comunicar, imaginar, criar e realizar. São ingredientes múltiplos de uma mesma ideia. Só com talento poderemos enfrentar e vencer a crise.
Talento porque os novos problemas não se enfrentam com soluções do passado. Sem um repositório consistente de conhecimento, tecnologia e inovação não é possível competir no mundo actual. Mas garantido o passaporte para ir a jogo que é dado pelo conhecimento, pela tecnologia e pela inovação, o que faz verdadeiramente a diferença é a atitude e a cultura empreendedora com que deles se tira partido. É em síntese o talento, forma de acrescentar valor pela combinação de identidade, mobilidade e criatividade.
Segundo o Ranking Europeu de Inovação (EIS 2008) recentemente divulgado em Bruxelas, Portugal está a convergir fortemente com a média da União Europeia no que diz respeito aos indicadores que medem a inovação científica e empresarial. Fomos mesmo o quinto país que progrediu mais depressa no contexto da UE a 27 e subimos de escalão, passando do grupo dos países em recuperação para o grupo dos países moderadamente inovadores, sendo os mais rápidos deste grupo. Esta convergência é uma grande notícia. Antecipa um enorme potencial de convergência económica e social assim que o tsunami da crise global fizer o seu trabalho de limpeza dos desvarios gerados pela globalização financeira desregulada.
Uma notícia que convoca a acção, em particular a acção que combine os novos recursos para a inovação com o talento de gerar produtos e serviços capazes de surpreender e triunfar no mercado global. Um talento que o AECI em Portugal pretende promover e valorizar, como parte do caminho para enfrentar a crise.
Não foi por antecipar a turbulência económica e financeira que a Comissão Europeia decidiu propor que 2009 fosse dedicado à criatividade e à inovação, mas a escolha é oportuna e adequada. Não há resposta europeia à crise global que não passe por uma combinação ousada de criatividade e inovação. É por aí também que tem de passar a resposta portuguesa.
O AECI em Portugal tem dois focos: dar visibilidade a outras formas de olhar e de fazer e desenvolver o espírito e as práticas empreendedoras, para converter criatividade e inovação em crescimento e emprego.
Com estes focos, que estruturam todas as iniciativas, o AECI em Portugal será os que os portugueses quiserem que seja. O site http://www.criar2009.gov.pt/ foi concebido como um ponto de encontro, aberto a participação publica e no qual os diversos actores podem partilhar experiências e construir o programa de eventos e iniciativas. Os focos escolhidos declinam-se em oito verbos de referência - aprender, cooperar, viver, inventar, comunicar, imaginar, criar e realizar. São ingredientes múltiplos de uma mesma ideia. Só com talento poderemos enfrentar e vencer a crise.
Talento porque os novos problemas não se enfrentam com soluções do passado. Sem um repositório consistente de conhecimento, tecnologia e inovação não é possível competir no mundo actual. Mas garantido o passaporte para ir a jogo que é dado pelo conhecimento, pela tecnologia e pela inovação, o que faz verdadeiramente a diferença é a atitude e a cultura empreendedora com que deles se tira partido. É em síntese o talento, forma de acrescentar valor pela combinação de identidade, mobilidade e criatividade.
Segundo o Ranking Europeu de Inovação (EIS 2008) recentemente divulgado em Bruxelas, Portugal está a convergir fortemente com a média da União Europeia no que diz respeito aos indicadores que medem a inovação científica e empresarial. Fomos mesmo o quinto país que progrediu mais depressa no contexto da UE a 27 e subimos de escalão, passando do grupo dos países em recuperação para o grupo dos países moderadamente inovadores, sendo os mais rápidos deste grupo. Esta convergência é uma grande notícia. Antecipa um enorme potencial de convergência económica e social assim que o tsunami da crise global fizer o seu trabalho de limpeza dos desvarios gerados pela globalização financeira desregulada.
Uma notícia que convoca a acção, em particular a acção que combine os novos recursos para a inovação com o talento de gerar produtos e serviços capazes de surpreender e triunfar no mercado global. Um talento que o AECI em Portugal pretende promover e valorizar, como parte do caminho para enfrentar a crise.
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