Tecer um Futuro Melhor
Foi com satisfação que recebi o contacto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), indagando da minha disponibilidade para ser membro do Conselho Regional de Inovação do Alentejo - CRI Alt. Não hesitei em responder afirmativamente, se essa fosse também a vontade claramente expressa pelos restantes conselheiros. Na Reunião de 31 de agosto do CRI Alt, os mais de 30 conselheiros presentes, representando, de acordo com a informação divulgada, Municípios e Comunidades Intermunicipais, Universidades, Institutos Politécnicos, Fundações, Estruturas de gestão e acompanhamento de programas e outros atores e promotores das dinâmicas de desenvolvimento regional, deliberam por unanimidade designar-me como membro - embaixador do Conselho.
Sinto-me muito honrado e motivado para dar o melhor de mim próprio no exercício das funções consultivas que me foram confiadas e de através delas, ajudar a reforçar os laços de colaboração inovadora no Alentejo e entre o Alentejo e as redes nacionais, europeias e globais de inovação para o desenvolvimento.
Ao longo das últimas décadas e mais especificamente desde que exerço o mandato de Deputado ao Parlamento Europeu, função que iniciei em 1 de julho de 2014, que tenho participado, sempre que para tal solicitado, em múltiplos debates, sessões de reflexão, seminários e audições visando contribuir para gerar dinâmicas positivas de inovação, investimento e internacionalização do desenvolvimento do Alentejo. Mais recentemente participei nalgumas audições que levaram à elaboração da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (EREI) agora em fase de operacionalização.
O que aconteceu no Alentejo aconteceu também noutras regiões, sempre que tal me foi pedido. Como Deputado ao Parlamento Europeu o meu mandato é nacional, mas a relação mais próxima com o Alentejo é a sequência lógica e natural de uma vida pessoal, profissional e política desenvolvida em vários patamares, mas sempre muito ligada à minha Região.
Acredito que é a qualidade humana e técnica dos projetos e a interação dinâmica que entre eles se estabelece, que permite construir plataformas flexíveis de especialização inteligente que desenvolvem, retêm e multiplicam competências, gerando valor, emprego e melhores condições de vida. Num território vasto como o nosso, apostar na valorização das abordagens colaborativas é ainda mais fundamental para termos massa crítica viável para o desenvolvimento endógeno, mas também para estarmos firmes nas redes internacionais onde o futuro se tece a cada momento.