Proximidade Global
2009/02/06 11:18
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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A competição entre territórios de todas as dimensões pela atracção / manutenção de investimentos e de pessoas com elevado potencial está ao rubro, como seria de esperar num tempo de contracção económica e pressão social.
Em Portugal essa competição vai ser particularmente visível e relevante no debate gerado em torno das eleições autárquicas e das propostas e agendas políticas que nelas estarão em confronto. Espero que nos programas autárquicos submetidos ao eleitorado, por cada nova redunda se proponham duas redes, comunidades ou infra-estrutura de conhecimento.
Será esta visão fruto dum preconceito ou duma deturpação do olhar, num momento em que tantos concelhos e freguesias continuam a ter carências básicas indiscutíveis? Acredito que não, porque chegou um tempo em que não basta pensar global para agir local. O desenvolvimento local precisa de pensamento e acção global e é essa atitude que permite gerar e atrair a riqueza necessária ao desenvolvimento sustentado e a à resolução dos problemas básicos das populações.
As pessoas e os investimentos de nova geração procuram cada vez mais territórios que lhe proporcionem uma proximidade global, ou seja, que criando sentimentos de pertença ao território e de participação activa no seu desenvolvimento, lhe permitam igualmente visibilidade e projecção á escala do globo e dos seus nichos de interesse.
Eis pois o desafio para os autarcas e actores do desenvolvimento local nos dias de hoje. Têm que colocar o seu território no mapa global e colocar as pessoas e os negócios no seu mapa territorial. Não é fácil mas é possível, e os que já o fizeram tem histórias de sucesso para contar.
Várias autarquias portuguesas assinaram recentemente a” Declaração de Óbidos – Pacto para a Criatividade” em que se comprometem a pôr em prática estratégias de desenvolvimento baseadas na proximidade global ancorada em clusters criativos. É uma boa iniciativa que merece ser acompanhada e multiplicada.
Em Portugal essa competição vai ser particularmente visível e relevante no debate gerado em torno das eleições autárquicas e das propostas e agendas políticas que nelas estarão em confronto. Espero que nos programas autárquicos submetidos ao eleitorado, por cada nova redunda se proponham duas redes, comunidades ou infra-estrutura de conhecimento.
Será esta visão fruto dum preconceito ou duma deturpação do olhar, num momento em que tantos concelhos e freguesias continuam a ter carências básicas indiscutíveis? Acredito que não, porque chegou um tempo em que não basta pensar global para agir local. O desenvolvimento local precisa de pensamento e acção global e é essa atitude que permite gerar e atrair a riqueza necessária ao desenvolvimento sustentado e a à resolução dos problemas básicos das populações.
As pessoas e os investimentos de nova geração procuram cada vez mais territórios que lhe proporcionem uma proximidade global, ou seja, que criando sentimentos de pertença ao território e de participação activa no seu desenvolvimento, lhe permitam igualmente visibilidade e projecção á escala do globo e dos seus nichos de interesse.
Eis pois o desafio para os autarcas e actores do desenvolvimento local nos dias de hoje. Têm que colocar o seu território no mapa global e colocar as pessoas e os negócios no seu mapa territorial. Não é fácil mas é possível, e os que já o fizeram tem histórias de sucesso para contar.
Várias autarquias portuguesas assinaram recentemente a” Declaração de Óbidos – Pacto para a Criatividade” em que se comprometem a pôr em prática estratégias de desenvolvimento baseadas na proximidade global ancorada em clusters criativos. É uma boa iniciativa que merece ser acompanhada e multiplicada.
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