Lusitano
2011/11/12 10:54
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
| Link permanente
A vitalidade de uma sociedade também se mede pela capacidade que tem de manter e revitalizar as instituições que marcam a sua identidade.
Em Évora e no Alentejo, o Lusitano Ginásio Clube é uma marca que recorda glórias passadas e que não obstante o esforço denodado de grandes clubes como o Juventude de Évora, o Desportivo de Beja, o Campomaiorense, o Elvas ou os desaparecidos (?) Estrela de Portalegre e Desportivo Portalegrense (para não falar do Estrela de Vendas Novas, do Atlético de Reguengos, do Portel, do Monte Trigo, do Redondense, do Moura, do Aljustrelense, do Castrense, do Vasco da Gama, do Cabeça Gorda, do Estremoz, do Arraiolense, dos Canaviais, do União de Santiago, do Crato e talvez de outros que a minha memória já não alcança e que andam ou passaram garbosamente pelos campeonatos nacionais de Futebol) é fora da região o clube mais conhecido e recordado.
O Lusitano completou 100 anos em situação de grandes dificuldades e em risco de sobrevivência. Não me parece salutar encontrar culpados para a situação. É mais útil procurar ainda encontrar soluções se elas forem possíveis.
Eu próprio que nos já longínquos tempos de 1977/1978 joguei nos Juniores do Lusitano e depois durante mais de uma década acompanhei com grande regularidade os jogos do Lusitano e do Juventude no Campo Estrela e no Sanches de Miranda, fui perdendo o hábito de ir à bola em Évora e hoje limito-me a seguir com interesse os resultados e as classificações das nossas equipas.
A multiplicidade de jogos televisionados, a maior facilidade de deslocação aos grandes estádios, as solicitações acrescidas da vida familiar e profissional, levaram-me a mim e a muitos outros adeptos a perderem o hábito de passar agradavelmente as tardes de Domingo a ver a bola com um rádio colado ao ouvido para seguir as incidências da tarde desportiva.
Não tenho informação nem conhecimento específico da situação para me atrever a propor qualquer solução para a crise do Lusitano. Apenas registo que o Lusitano, tal como o Juventude, não são apenas mais dois clubes. São parte da identidade de uma cidade que é capital regional e património mundial. Uma identidade também construída pela rivalidade entre os dois emblemas, que escolheram caminhos diversos de afirmação e sobrevivência.
Parabéns ao Lusitano pelos seus cem anos. Parabéns antecipados a todos os que tiverem o engenho e a arte de o conduzir com sucesso no século que se segue.
Em Évora e no Alentejo, o Lusitano Ginásio Clube é uma marca que recorda glórias passadas e que não obstante o esforço denodado de grandes clubes como o Juventude de Évora, o Desportivo de Beja, o Campomaiorense, o Elvas ou os desaparecidos (?) Estrela de Portalegre e Desportivo Portalegrense (para não falar do Estrela de Vendas Novas, do Atlético de Reguengos, do Portel, do Monte Trigo, do Redondense, do Moura, do Aljustrelense, do Castrense, do Vasco da Gama, do Cabeça Gorda, do Estremoz, do Arraiolense, dos Canaviais, do União de Santiago, do Crato e talvez de outros que a minha memória já não alcança e que andam ou passaram garbosamente pelos campeonatos nacionais de Futebol) é fora da região o clube mais conhecido e recordado.
O Lusitano completou 100 anos em situação de grandes dificuldades e em risco de sobrevivência. Não me parece salutar encontrar culpados para a situação. É mais útil procurar ainda encontrar soluções se elas forem possíveis.
Eu próprio que nos já longínquos tempos de 1977/1978 joguei nos Juniores do Lusitano e depois durante mais de uma década acompanhei com grande regularidade os jogos do Lusitano e do Juventude no Campo Estrela e no Sanches de Miranda, fui perdendo o hábito de ir à bola em Évora e hoje limito-me a seguir com interesse os resultados e as classificações das nossas equipas.
A multiplicidade de jogos televisionados, a maior facilidade de deslocação aos grandes estádios, as solicitações acrescidas da vida familiar e profissional, levaram-me a mim e a muitos outros adeptos a perderem o hábito de passar agradavelmente as tardes de Domingo a ver a bola com um rádio colado ao ouvido para seguir as incidências da tarde desportiva.
Não tenho informação nem conhecimento específico da situação para me atrever a propor qualquer solução para a crise do Lusitano. Apenas registo que o Lusitano, tal como o Juventude, não são apenas mais dois clubes. São parte da identidade de uma cidade que é capital regional e património mundial. Uma identidade também construída pela rivalidade entre os dois emblemas, que escolheram caminhos diversos de afirmação e sobrevivência.
Parabéns ao Lusitano pelos seus cem anos. Parabéns antecipados a todos os que tiverem o engenho e a arte de o conduzir com sucesso no século que se segue.
Comentários