Barroso Plus
2009/04/17 10:49
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
| Link permanente
Nas eleições para o Parlamento Europeu (PE) bater-me-ei pelo reforço do peso do Partido Socialista Europeu (PSE). Concordo no entanto com a posição expressa maioritariamente pelos Líderes Europeus de apoio à renovação do mandato de Durão Barroso como Presidente da Comissão Europeia.
O facto de Durão Barroso ser português reforça a minha perspectiva, mas não é o único motivo nem o mais importante. O que a fundamenta é a capacidade de adaptação às dinâmicas de mudança que Barroso tem demonstrado. Um processo que tudo terá a ganhar aliás, se a sua recondução ocorrer num contexto de maioria do PSE no PE.
Não me esqueço do papel negativo que Durão Barroso desempenhou como anfitrião da Cimeira das Lages, nem que os seus primeiros meses á frente da Comissão Europeia foram titubeantes e amarrados a uma agenda Neo Liberal agressiva.
A evolução em exercício do Presidente da Comissão Europeia foi no entanto positiva. Durão Barroso contribuiu para a modernização da agenda económica, social e ambiental da União Europeia, reflectida no Novo Ciclo da Agenda de Lisboa. Uma agenda que inclui temas como o combate às alterações climáticas, o reforço das comunidades de investigação, a criação dum ambiente mais favorável para os negócios ou a promoção da mobilidade positiva para criar mais e melhores empregos em empresas mais competitivas. Também na concertação que conduziu ao plano de resposta europeia à crise global, Barroso contribuiu para esbater algumas tentações proteccionistas e reforçar a cooperação. A sua visão atlantista ganha agora novo sentido com a Administração Obama.
A recondução de Durão Barroso será positiva para a União Europeia. Acredito que com uma nova legitimidade ele não deixará de reforçar a sua orientação estratégica no quadro da Lisbon Plus (designação proposta por Portugal e outros estados membros para a Estratégia de Lisboa pós 2010), o que sendo bom para a Europa, releva o papel de Portugal na sua dinâmica de adaptação aos novos desafios globais.
O facto de Durão Barroso ser português reforça a minha perspectiva, mas não é o único motivo nem o mais importante. O que a fundamenta é a capacidade de adaptação às dinâmicas de mudança que Barroso tem demonstrado. Um processo que tudo terá a ganhar aliás, se a sua recondução ocorrer num contexto de maioria do PSE no PE.
Não me esqueço do papel negativo que Durão Barroso desempenhou como anfitrião da Cimeira das Lages, nem que os seus primeiros meses á frente da Comissão Europeia foram titubeantes e amarrados a uma agenda Neo Liberal agressiva.
A evolução em exercício do Presidente da Comissão Europeia foi no entanto positiva. Durão Barroso contribuiu para a modernização da agenda económica, social e ambiental da União Europeia, reflectida no Novo Ciclo da Agenda de Lisboa. Uma agenda que inclui temas como o combate às alterações climáticas, o reforço das comunidades de investigação, a criação dum ambiente mais favorável para os negócios ou a promoção da mobilidade positiva para criar mais e melhores empregos em empresas mais competitivas. Também na concertação que conduziu ao plano de resposta europeia à crise global, Barroso contribuiu para esbater algumas tentações proteccionistas e reforçar a cooperação. A sua visão atlantista ganha agora novo sentido com a Administração Obama.
A recondução de Durão Barroso será positiva para a União Europeia. Acredito que com uma nova legitimidade ele não deixará de reforçar a sua orientação estratégica no quadro da Lisbon Plus (designação proposta por Portugal e outros estados membros para a Estratégia de Lisboa pós 2010), o que sendo bom para a Europa, releva o papel de Portugal na sua dinâmica de adaptação aos novos desafios globais.
Comentários