A Rota da Seda (Que desígnio para o Portugal do século XXI?)
2009/09/11 16:33
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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Faz hoje 8 anos que um ataque terrorista às torres gémeas de Nova York provocou milhares de mortos, uma comoção global e o inicio de uma mudança no mundo e na forma como ele se organiza, protege e desenvolve.
Em larga medida foi em 11 de Setembro de 2001 que começou a germinar a actual crise económica, pelas pressões geopolíticas sobre o preço da energia e do dinheiro que gerou e pela inversão de foco que provocou, fazendo com que a obsessão com o terrorismo tivesse tornado mais lassa a regulação e a vigilância dos movimentos financeiros.
Num breve intervalo do estimulante debate eleitoral em Portugal tive oportunidade de participar, a convite dos organizadores, no Fórum Estratégico de Bled (Eslovénia), este ano subordinado ao tema “A política da crise económica – redefinindo perspectivas geopolíticas e económicas para a Europa e a Eurásia”.
Vista dos Balcãs a crise tem um novo ângulo e uma maior profundidade analítica. A síntese de tudo o que se debateu é que as chaves da paz e do desenvolvimento sustentável são a coexistência de culturas e a interdependência de economias, ou seja a tolerância pela diversidade e a especialização em rede da economia mundial.
Numa intervenção inspiradora Danilo Turk, Presidente da República Eslovena, afirmou que o acesso ao gás natural (dito de outra forma, o acesso à energia) tem para a Europa civilizada do século XXI a mesma importância que tiveram a seda e as especiarias para a Europa civilizada do século XVI.
Sabemos como no século XV Portugal lutou com determinação e conseguiu posicionar-se no mundo como um dos principais actores na rota da seda e das especiarias. Agora que de novo o procuramos fazer com investimentos de reforço da nossa centralidade como o TGV ou o novo aeroporto de Alcochete, há de novo quem tente dissuadir a aventura e prender o Pais a um destino de irrelevância.
Visto com algum distanciamento ainda é mais preocupante essa atitude. Regressei de Bled ainda com mais certeza de que de lutar pela “rota da seda” é o caminho do futuro.
Em larga medida foi em 11 de Setembro de 2001 que começou a germinar a actual crise económica, pelas pressões geopolíticas sobre o preço da energia e do dinheiro que gerou e pela inversão de foco que provocou, fazendo com que a obsessão com o terrorismo tivesse tornado mais lassa a regulação e a vigilância dos movimentos financeiros.
Num breve intervalo do estimulante debate eleitoral em Portugal tive oportunidade de participar, a convite dos organizadores, no Fórum Estratégico de Bled (Eslovénia), este ano subordinado ao tema “A política da crise económica – redefinindo perspectivas geopolíticas e económicas para a Europa e a Eurásia”.
Vista dos Balcãs a crise tem um novo ângulo e uma maior profundidade analítica. A síntese de tudo o que se debateu é que as chaves da paz e do desenvolvimento sustentável são a coexistência de culturas e a interdependência de economias, ou seja a tolerância pela diversidade e a especialização em rede da economia mundial.
Numa intervenção inspiradora Danilo Turk, Presidente da República Eslovena, afirmou que o acesso ao gás natural (dito de outra forma, o acesso à energia) tem para a Europa civilizada do século XXI a mesma importância que tiveram a seda e as especiarias para a Europa civilizada do século XVI.
Sabemos como no século XV Portugal lutou com determinação e conseguiu posicionar-se no mundo como um dos principais actores na rota da seda e das especiarias. Agora que de novo o procuramos fazer com investimentos de reforço da nossa centralidade como o TGV ou o novo aeroporto de Alcochete, há de novo quem tente dissuadir a aventura e prender o Pais a um destino de irrelevância.
Visto com algum distanciamento ainda é mais preocupante essa atitude. Regressei de Bled ainda com mais certeza de que de lutar pela “rota da seda” é o caminho do futuro.
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