É um escândalo (a supressão de obras importantes co-financiadas as 95% pela UE)
2012/05/28 13:25
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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A Comissão Europeia informou o Governo português que financiará a 95% o troço Évora / Caia duma linha de passageiros ou duma linha mista ferroviária em bitola europeia. Informou ainda que as verbas se não forem utilizadas neste projecto reverterão para os cofres da Comissão e depois para outros projectos no espaço europeu.
Não vou insistir uma vez mais na grande mais-valia estratégica da ligação ferroviária Lisboa / Sines / Évora /Caia / Europa. Esse investimento tem potencial para ser um dos grandes eixos de afirmação de Portugal no mundo nas próximas décadas, agora reforçado com a reabertura aos grandes navios do Canal do Panamá.
Além do mais esse investimento mobilizaria milhares de postos de trabalho e centenas de subcontratos a empresas portuguesas, muitas delas regionais, permitindo um novo impulso na economia nacional e dando também novas oportunidades de aproveitamento a projectos como o Alqueva, o Aeroporto de Beja ou os clusters turísticos e tecnológicos que se estão a desenvolver na região.
O atual governo está a apagar do mapa tudo quanto tem a assinatura do governo anterior, independentemente do seu mérito relativo. Veja-se as energias renováveis, o plano tecnológico, as novas oportunidades, o simplex, a rede escolar, a agenda digital e os investimentos estruturantes, mesmo que financiados por verbas externas e com elevado interesse estratégico.
Deveria em meu atender haver uma análise de malha mais fina e mais distanciada partidariamente na avaliação de cada escolha e do seu mérito, antes e cortar a eito tudo o que estava a ser feito no terreno.
Nalguns casos no entanto, os cortes ainda podem ser justificados pela visão mesquinha e contabilística das contas públicas que tem imperado. Não é o caso deste troço das redes ferroviárias transeuropeias.
Por isso se esta obra não se fizer é um escândalo. Muita gente sofre todos os dias por causa dele e das oportunidades que ao travá-lo se desperdiçam.
Não vou insistir uma vez mais na grande mais-valia estratégica da ligação ferroviária Lisboa / Sines / Évora /Caia / Europa. Esse investimento tem potencial para ser um dos grandes eixos de afirmação de Portugal no mundo nas próximas décadas, agora reforçado com a reabertura aos grandes navios do Canal do Panamá.
Além do mais esse investimento mobilizaria milhares de postos de trabalho e centenas de subcontratos a empresas portuguesas, muitas delas regionais, permitindo um novo impulso na economia nacional e dando também novas oportunidades de aproveitamento a projectos como o Alqueva, o Aeroporto de Beja ou os clusters turísticos e tecnológicos que se estão a desenvolver na região.
O atual governo está a apagar do mapa tudo quanto tem a assinatura do governo anterior, independentemente do seu mérito relativo. Veja-se as energias renováveis, o plano tecnológico, as novas oportunidades, o simplex, a rede escolar, a agenda digital e os investimentos estruturantes, mesmo que financiados por verbas externas e com elevado interesse estratégico.
Deveria em meu atender haver uma análise de malha mais fina e mais distanciada partidariamente na avaliação de cada escolha e do seu mérito, antes e cortar a eito tudo o que estava a ser feito no terreno.
Nalguns casos no entanto, os cortes ainda podem ser justificados pela visão mesquinha e contabilística das contas públicas que tem imperado. Não é o caso deste troço das redes ferroviárias transeuropeias.
Por isso se esta obra não se fizer é um escândalo. Muita gente sofre todos os dias por causa dele e das oportunidades que ao travá-lo se desperdiçam.
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