Pessoas da Minha Terra (artigo publicado Hoje no DS mas escrito em 1 de Junho)
2011/06/06 11:40
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Por imperativo da Entidade Reguladora da Comunicação Social e por ter sido candidato nas eleições legislativas que ontem decorreram, interrompi pela primeira vez em quase vinte anos esta coluna regular do Diário do Sul (DS).
Neste intervalo, não podendo chegar aos meus fiéis leitores através do Visto do Alentejo, tive oportunidade numa campanha eleitoral feita porta a porta e pessoa a pessoa, de falar com muitos deles e verificar como em cada café, instituição ou associação do nosso distrito o DS está presente e como as noticias, as crónicas e os artigos fazem parte do quotidiano duma forma sofrida mas orgulhosa de ser alentejano.
Mais uma campanha eleitoral proporcionou-me de novo a oportunidade de percorrer os catorze Concelhos do nosso distrito, ver a obra neles feita e constatar também o isolamento, a solidão e o despovoamento que corrói muitas das suas terras e lugares.
Devia ser obrigatório para todos os que falam em nome do Distrito de Évora percorrerem durante quinze dias cada um dos seus recantos, lugares, freguesias, aldeias, vilas e cidades, para sentir o pulsar duma terra vibrante e ao mesmo tempo despida, ora cheia de fulgor de novas iniciativas, ora pachorrenta nos espaços de abandono e envelhecimento.
Temos hoje um Distrito mais preparado para dar respostas às populações envelhecidas e dispersas. Um pouco por todo o lado novos centros de apoio comunitário, centros de dia, lares e centros de cuidados continuados ajudam as famílias nos tempos difíceis em que vivemos.
Nos locais mais ermos surpreendem-nos equipamentos sociais mas também cafés, pastelarias, restaurantes, unidades de turismo rural, pequenas empresas de grande qualidade e modernidade e espaços de diversão para a juventude, num contraste forte só possível numa terra de grande identidade, tradição e capacidade de resistência às dificuldades.
Quero agradecer nesta crónica de recomeço a forma simpática como fui recebido com a equipa da candidatura do PS em todo o Distrito. Escrevo antes de conhecer os resultados eleitorais. Sei que ao acolhimento local inexcedível é preciso somar as dinâmicas nacionais num tempo cada vez mais mediatizado em que as coberturas televisivas são determinantes na formação de opinião e nas escolhas.
Pelo contacto directo o PS teria vencido folgadamente no Distrito. O que terá acontecido de facto? O leitor desta crónica ao lê-la já sabe uma resposta que eu ao escrevê-la não conheço.
No entanto a afabilidade, a receptividade, a simpatia compreensiva e a crítica cordata … essas são realidades que nenhum resultado apaga. O nosso Distrito é antes de mais as suas pessoas. Pessoas lutadoras, fortes, acolhedoras, e pelas quais tudo o que pudermos fazer é merecido e necessário.
É esse o meu compromisso, qualquer que tenha sido o resultado eleitoral de ontem e a missão que em função dele me tiver sido ou vier a ser destinada pelas pessoas da minha terra.
Neste intervalo, não podendo chegar aos meus fiéis leitores através do Visto do Alentejo, tive oportunidade numa campanha eleitoral feita porta a porta e pessoa a pessoa, de falar com muitos deles e verificar como em cada café, instituição ou associação do nosso distrito o DS está presente e como as noticias, as crónicas e os artigos fazem parte do quotidiano duma forma sofrida mas orgulhosa de ser alentejano.
Mais uma campanha eleitoral proporcionou-me de novo a oportunidade de percorrer os catorze Concelhos do nosso distrito, ver a obra neles feita e constatar também o isolamento, a solidão e o despovoamento que corrói muitas das suas terras e lugares.
Devia ser obrigatório para todos os que falam em nome do Distrito de Évora percorrerem durante quinze dias cada um dos seus recantos, lugares, freguesias, aldeias, vilas e cidades, para sentir o pulsar duma terra vibrante e ao mesmo tempo despida, ora cheia de fulgor de novas iniciativas, ora pachorrenta nos espaços de abandono e envelhecimento.
Temos hoje um Distrito mais preparado para dar respostas às populações envelhecidas e dispersas. Um pouco por todo o lado novos centros de apoio comunitário, centros de dia, lares e centros de cuidados continuados ajudam as famílias nos tempos difíceis em que vivemos.
Nos locais mais ermos surpreendem-nos equipamentos sociais mas também cafés, pastelarias, restaurantes, unidades de turismo rural, pequenas empresas de grande qualidade e modernidade e espaços de diversão para a juventude, num contraste forte só possível numa terra de grande identidade, tradição e capacidade de resistência às dificuldades.
Quero agradecer nesta crónica de recomeço a forma simpática como fui recebido com a equipa da candidatura do PS em todo o Distrito. Escrevo antes de conhecer os resultados eleitorais. Sei que ao acolhimento local inexcedível é preciso somar as dinâmicas nacionais num tempo cada vez mais mediatizado em que as coberturas televisivas são determinantes na formação de opinião e nas escolhas.
Pelo contacto directo o PS teria vencido folgadamente no Distrito. O que terá acontecido de facto? O leitor desta crónica ao lê-la já sabe uma resposta que eu ao escrevê-la não conheço.
No entanto a afabilidade, a receptividade, a simpatia compreensiva e a crítica cordata … essas são realidades que nenhum resultado apaga. O nosso Distrito é antes de mais as suas pessoas. Pessoas lutadoras, fortes, acolhedoras, e pelas quais tudo o que pudermos fazer é merecido e necessário.
É esse o meu compromisso, qualquer que tenha sido o resultado eleitoral de ontem e a missão que em função dele me tiver sido ou vier a ser destinada pelas pessoas da minha terra.
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