Portugal Criativo (ou o País dos Planos C)
2009/10/20 15:51
| Malha Larga
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Portugal é um País criativo! É uma nação rede num mundo em rede e um País gerador de novos conceitos com impacto global. O modelo de construção de novos conceitos em Portugal é muito interessante. Os portugueses usam o talento e a criatividade não para encontrar soluções óbvias (plano A) mas para encontrar boas desculpas para não fazer ou não se comprometerem (Plano B). Quando o Plano B falha então encontram soluções disruptivas, ainda mais criativas e talentosas (Plano C).
São os Planos C, o melhor e mais potente produto da economia portuguesa. Esses Planos C vão desde rotas alternativas para o comércio mundial e outras formas de navegar no passado, até projectos como a Via Verde, o SIS for All, o e-Escola ou a Empresa na Hora nos dias de hoje, para descrever apenas alguns dos mais emblemáticos.
Durante demasiado tempo olhámos para esta característica portuguesa e em boa parte da Europa do Sul como uma ameaça e um constrangimento.
Com o Plano Tecnológico, em Portugal apostámos na oportunidade que dela decorre. Qualificar os portugueses, reforçar as redes e impulsionar uma nova atitude que faça de Portugal um “living lab” global e dos portugueses produtores globais de planos C exportáveis, geradores de emprego e criadores de riqueza.
Se há coisa que faz sentido no Ano Europeu da Criatividade e da Inovação em Portugal é usar o talento e a criatividade para olhar a realidade de forma diferente e capturar novas competências de transformação do mundo.
Um mundo em que inovar já não basta e em que o conhecimento, a tecnologia e a inovação são apenas condições necessárias para competir. Um mundo em que a atitude empreendedora faz a diferença. Um mundo complexo e imprevisível em que só os protagonistas antecipam o futuro.
Um mundo de redes e de comunidades, em que o acesso à informação e a redução da exclusão digital são fundamentais.
Esta é uma conferência de protagonistas. De fazedores de futuros. Espero que nela se reforce o triângulo chave Acreditar - Aprender – Empreender - e que os seus ecos contaminem favoravelmente o debate sobre a Estratégia de Lisboa Pós – 2010.
Uma Estratégia que tem que ser reforçada na ambição, na dimensão política e nos mecanismos de cooperação e para a qual a abordagem criativa desenvolvida nesta conferência constitui uma ferramenta fundamental.
PS: Este texto é uma sintese da intervenção feita pelo autor na abertura da Conferência Criative Learning, realizada em Lisboa dias 15 e 16 de Outubro de 2009
São os Planos C, o melhor e mais potente produto da economia portuguesa. Esses Planos C vão desde rotas alternativas para o comércio mundial e outras formas de navegar no passado, até projectos como a Via Verde, o SIS for All, o e-Escola ou a Empresa na Hora nos dias de hoje, para descrever apenas alguns dos mais emblemáticos.
Durante demasiado tempo olhámos para esta característica portuguesa e em boa parte da Europa do Sul como uma ameaça e um constrangimento.
Com o Plano Tecnológico, em Portugal apostámos na oportunidade que dela decorre. Qualificar os portugueses, reforçar as redes e impulsionar uma nova atitude que faça de Portugal um “living lab” global e dos portugueses produtores globais de planos C exportáveis, geradores de emprego e criadores de riqueza.
Se há coisa que faz sentido no Ano Europeu da Criatividade e da Inovação em Portugal é usar o talento e a criatividade para olhar a realidade de forma diferente e capturar novas competências de transformação do mundo.
Um mundo em que inovar já não basta e em que o conhecimento, a tecnologia e a inovação são apenas condições necessárias para competir. Um mundo em que a atitude empreendedora faz a diferença. Um mundo complexo e imprevisível em que só os protagonistas antecipam o futuro.
Um mundo de redes e de comunidades, em que o acesso à informação e a redução da exclusão digital são fundamentais.
Esta é uma conferência de protagonistas. De fazedores de futuros. Espero que nela se reforce o triângulo chave Acreditar - Aprender – Empreender - e que os seus ecos contaminem favoravelmente o debate sobre a Estratégia de Lisboa Pós – 2010.
Uma Estratégia que tem que ser reforçada na ambição, na dimensão política e nos mecanismos de cooperação e para a qual a abordagem criativa desenvolvida nesta conferência constitui uma ferramenta fundamental.
PS: Este texto é uma sintese da intervenção feita pelo autor na abertura da Conferência Criative Learning, realizada em Lisboa dias 15 e 16 de Outubro de 2009
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