Federalistas! Uni-vos ...
2011/07/17 23:34
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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Sempre fui europeísta convicto e defensor do aprofundamento da dimensão política da União Europeia como cimento indispensável para promover a diversidade no plano cultural, a competitividade no plano económico e a sustentabilidade no plano financeiro.
O tema no entanto nunca foi tão crucial como agora. Depois de anos de conversa mole e de um Tratado aparentemente confederal mas na prática absolutamente inter-governamental chegámos a um ponto de bifurcação. Só há dois caminhos. O caminho em curso leva a uma hegemonia germânica com a bengala francesa que tenderá a matar a diversidade, a pluralidade e até a identidade da União. Em contrapartida uma inversão federalista poderá fazer renascer a esperança, o sonho europeu e a vantagem dum espaço de comunidades sobre a uniformidade que vai sendo espalhada pela globalização neoliberal. É por isso que chegou o memento de agir e de afirmar as escolhas.
Federalistas de toda a Europa, uni-vos. O problema não é grego, irlandês ou português. O problema é europeu e até mesmo global. A médio prazo também a Alemanha e a França serão vítimas da falta de visão dos seus líderes de ocasião. Uma Europa bem sucedida é importante para a regulação global. Uma Europa falhada pode abrir portas a novos e velhos fantasmas.
Enquanto candidato a Secretário-geral do Partido Socialista e líder da oposição, António José Seguro comprometeu-se a escrever uma carta a todos os líderes socialistas europeus sugerindo uma cimeira de reflexão e acção sobre o futuro da Europa. Comprometeu-se também a oferecer Lisboa como local para a sua realização.
É uma medida simbólica de enorme importância. Portugal que inspirou a Estratégia de Lisboa e o Tratado de Lisboa tem especiais responsabilidades em ser o motor duma nova narrativa e duma nova esperança para o processo europeu.
Com 25 dos 27 estados membros governados pela Direita liberal e com a economia em farrapos, os Partidos Socialistas e Social-Democratas europeus podem ter a tentação de esperar que o poder lhe volte ao regaço. É uma tentação perigosa, porque se não construírem um programa alternativo de desenvolvimento da União Europeia ficarão condenados a ser apenas gestores socialmente mais conscientes da fragmentação europeia.
Como escrevi ao abrir este texto, sempre fui europeísta e federalista. Reconheço no entanto que nunca fiz dessa batalha a batalha primeira. Sinto que agora tenho que lhe dar toda a prioridade se quiser defender aquilo em que acredito para o mundo, para a Europa, para Portugal, para o Alentejo e para a comunidade que represento.
De pouco vale no entanto um empenho solitário! Por isso proclamo … Federalistas de toda a Europa, Uni-vos. O projecto de paz e desenvolvimento em que acreditamos precisa de todos nós, em rede, disponíveis, com coragem e ambição, prontos para lutar e para vencer.
O tema no entanto nunca foi tão crucial como agora. Depois de anos de conversa mole e de um Tratado aparentemente confederal mas na prática absolutamente inter-governamental chegámos a um ponto de bifurcação. Só há dois caminhos. O caminho em curso leva a uma hegemonia germânica com a bengala francesa que tenderá a matar a diversidade, a pluralidade e até a identidade da União. Em contrapartida uma inversão federalista poderá fazer renascer a esperança, o sonho europeu e a vantagem dum espaço de comunidades sobre a uniformidade que vai sendo espalhada pela globalização neoliberal. É por isso que chegou o memento de agir e de afirmar as escolhas.
Federalistas de toda a Europa, uni-vos. O problema não é grego, irlandês ou português. O problema é europeu e até mesmo global. A médio prazo também a Alemanha e a França serão vítimas da falta de visão dos seus líderes de ocasião. Uma Europa bem sucedida é importante para a regulação global. Uma Europa falhada pode abrir portas a novos e velhos fantasmas.
Enquanto candidato a Secretário-geral do Partido Socialista e líder da oposição, António José Seguro comprometeu-se a escrever uma carta a todos os líderes socialistas europeus sugerindo uma cimeira de reflexão e acção sobre o futuro da Europa. Comprometeu-se também a oferecer Lisboa como local para a sua realização.
É uma medida simbólica de enorme importância. Portugal que inspirou a Estratégia de Lisboa e o Tratado de Lisboa tem especiais responsabilidades em ser o motor duma nova narrativa e duma nova esperança para o processo europeu.
Com 25 dos 27 estados membros governados pela Direita liberal e com a economia em farrapos, os Partidos Socialistas e Social-Democratas europeus podem ter a tentação de esperar que o poder lhe volte ao regaço. É uma tentação perigosa, porque se não construírem um programa alternativo de desenvolvimento da União Europeia ficarão condenados a ser apenas gestores socialmente mais conscientes da fragmentação europeia.
Como escrevi ao abrir este texto, sempre fui europeísta e federalista. Reconheço no entanto que nunca fiz dessa batalha a batalha primeira. Sinto que agora tenho que lhe dar toda a prioridade se quiser defender aquilo em que acredito para o mundo, para a Europa, para Portugal, para o Alentejo e para a comunidade que represento.
De pouco vale no entanto um empenho solitário! Por isso proclamo … Federalistas de toda a Europa, Uni-vos. O projecto de paz e desenvolvimento em que acreditamos precisa de todos nós, em rede, disponíveis, com coragem e ambição, prontos para lutar e para vencer.
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