Agenda "Neoprog"
2008/09/19 16:00
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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O falhanço rotundo dos Neo Conservadores (designados popularmente por “Neocons”) na Administração dos EUA faz com que a disputa eleitoral que se aproxima seja marcada por um frente a frente curioso entre o velho conservadorismo de Sarah Palin e o Neo Progressismo de Obama (a que chamamos por analogia “ Agenda Neoprog”).
O que é que a “Agenda Neoprog” tem a ver connosco? Tem tudo, porque independentemente do resultado que vier a obter, esta agenda já revolucionou a relação de cidadania entre as pessoas e a “polis”, desenvolvendo uma nova dimensão de “wikipolitics”, em que cada pessoa é protagonista da mudança e assume a sua parte na concretização da ambição colectiva.
Esta nova visão inspiradora, que trouxe á política americana milhões de novos participantes e acendeu consciências cívicas um pouco por todo o globo, pressupõe um contexto de regulação política que valoriza os contributos empreendedores e socialmente responsáveis e penaliza o egoísmo, a passividade ostensiva ou a não inscrição voluntária nos desafios que se colocam à comunidade.
No mundo e em Portugal há cada vez menos lugar para a desculpa, a lamúria, o alijar de responsabilidades individuais para o nevoeiro difuso da “falta de condições” ou dos atavismos de processo ou de mentalidade.
Vivemos um tempo em que a cidadania activa e exigente é a chave do sucesso e aquilo que mais reforça a vitalidade democrática e a dinâmica social.
Obama não é candidato no nosso País. Estamos aliás bem servidos na modernidade neo progressista da actual governação. Mas faz sentido acompanhar a “Agenda Neoprog” no seu apelo inspirador, porque se há território que pode ganhar com a visão emergente é Portugal, uma nação rede, com identidade global e intuição criativa.
Os sinais de que cada vez mais portugueses estão a tomar o destino nas mãos, a voltar á escola e a conectar-se ás redes, são um indicador que os novos ventos já andam por cá, trazidos por uma narrativa política mobilizadora. É por aí o caminho.
O que é que a “Agenda Neoprog” tem a ver connosco? Tem tudo, porque independentemente do resultado que vier a obter, esta agenda já revolucionou a relação de cidadania entre as pessoas e a “polis”, desenvolvendo uma nova dimensão de “wikipolitics”, em que cada pessoa é protagonista da mudança e assume a sua parte na concretização da ambição colectiva.
Esta nova visão inspiradora, que trouxe á política americana milhões de novos participantes e acendeu consciências cívicas um pouco por todo o globo, pressupõe um contexto de regulação política que valoriza os contributos empreendedores e socialmente responsáveis e penaliza o egoísmo, a passividade ostensiva ou a não inscrição voluntária nos desafios que se colocam à comunidade.
No mundo e em Portugal há cada vez menos lugar para a desculpa, a lamúria, o alijar de responsabilidades individuais para o nevoeiro difuso da “falta de condições” ou dos atavismos de processo ou de mentalidade.
Vivemos um tempo em que a cidadania activa e exigente é a chave do sucesso e aquilo que mais reforça a vitalidade democrática e a dinâmica social.
Obama não é candidato no nosso País. Estamos aliás bem servidos na modernidade neo progressista da actual governação. Mas faz sentido acompanhar a “Agenda Neoprog” no seu apelo inspirador, porque se há território que pode ganhar com a visão emergente é Portugal, uma nação rede, com identidade global e intuição criativa.
Os sinais de que cada vez mais portugueses estão a tomar o destino nas mãos, a voltar á escola e a conectar-se ás redes, são um indicador que os novos ventos já andam por cá, trazidos por uma narrativa política mobilizadora. É por aí o caminho.
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