Enfrentar a crise
2008/11/25 17:44
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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É hoje um dado adquirido pela maioria dos economistas que a crise financeira contaminou a economia real e não deixará incólume nenhuma economia do mundo actual. As divergências são já apenas sobre a dimensão do choque (que ninguém se atreve a menosprezar) e sobre a sua duração. Neste último ponto os mais optimistas agendam o início da recuperação para o segundo semestre de 2009 e os mais pessimistas atiram esse efeito para o segundo semestre de 2011. Em média, sabemos que vamos ter que aguentar tempos difíceis e que o mais certo é que antes de 2010 não se verá luz ao fundo do túnel.
Neste quadro cada um de nós tem que definir a sua estratégia para enfrentar a crise, sobreviver à onda negativa e chegar aos tempos de bonança nas melhores condições possíveis para retomar planos e projectos. O mesmo acontece com as empresas, com os territórios e com os Países.
A estratégia definida pelo governo português para enfrentar a crise tem a enorme vantagem de ser sólida, focada e muito fácil de explicar, assentando em 3 pilares de acção – garantir a estabilidade financeira, promover investimento público selectivo e apoiar o tecido produtivo, em particular as PME.
Assegurar a solidez do sistema financeiro e a confiança nas instituições é a base fundamental para que não congele a disponibilização de recursos para o investimento público e privado nem seja desincentivada a iniciativa empreendedora na sociedade, seja ela de carácter económico ou social, garantindo ao mesmo tempo os direitos dos depositantes e de todos aqueles que têm as suas expectativas de futuro ancoradas em aplicações financeiras legais.
Com um sistema financeiro estruturado, as políticas públicas podem e devem ser um motor do investimento e da criação de riqueza, compensando e minimizando a inércia induzida pela crise nas dinâmicas privadas, promovendo investimento selectivo, rentável, criador de emprego e indutor de maior competitividade para a nossa economia.
O investimento público selectivo só poderá ter o efeito desejado se houver uma boa resposta e capacidade de retenção de valor do tecido empresarial nacional. Por isso a terceira linha de acção da política para enfrentar a crise tem sido o apoio ás empresas e em particular ás PME, criando linhas de crédito altamente bonificado e lançando programas de requalificação inovadores e agressivos, de que o “vale inovação” é um excelente exemplo.
Estes são os 3 pilares da estratégia portuguesa para enfrentar a crise. No meio do ruído mediático sobre epifenómenos menores ou reformas estruturais, mesmo estas ideias simples tendem a passar despercebidas. Elas são no entanto potentes e inspiradoras e devemos tê-las presentes para compreender os tempos difíceis e ancorar a esperança de que os saberemos ultrapassar.
Neste quadro cada um de nós tem que definir a sua estratégia para enfrentar a crise, sobreviver à onda negativa e chegar aos tempos de bonança nas melhores condições possíveis para retomar planos e projectos. O mesmo acontece com as empresas, com os territórios e com os Países.
A estratégia definida pelo governo português para enfrentar a crise tem a enorme vantagem de ser sólida, focada e muito fácil de explicar, assentando em 3 pilares de acção – garantir a estabilidade financeira, promover investimento público selectivo e apoiar o tecido produtivo, em particular as PME.
Assegurar a solidez do sistema financeiro e a confiança nas instituições é a base fundamental para que não congele a disponibilização de recursos para o investimento público e privado nem seja desincentivada a iniciativa empreendedora na sociedade, seja ela de carácter económico ou social, garantindo ao mesmo tempo os direitos dos depositantes e de todos aqueles que têm as suas expectativas de futuro ancoradas em aplicações financeiras legais.
Com um sistema financeiro estruturado, as políticas públicas podem e devem ser um motor do investimento e da criação de riqueza, compensando e minimizando a inércia induzida pela crise nas dinâmicas privadas, promovendo investimento selectivo, rentável, criador de emprego e indutor de maior competitividade para a nossa economia.
O investimento público selectivo só poderá ter o efeito desejado se houver uma boa resposta e capacidade de retenção de valor do tecido empresarial nacional. Por isso a terceira linha de acção da política para enfrentar a crise tem sido o apoio ás empresas e em particular ás PME, criando linhas de crédito altamente bonificado e lançando programas de requalificação inovadores e agressivos, de que o “vale inovação” é um excelente exemplo.
Estes são os 3 pilares da estratégia portuguesa para enfrentar a crise. No meio do ruído mediático sobre epifenómenos menores ou reformas estruturais, mesmo estas ideias simples tendem a passar despercebidas. Elas são no entanto potentes e inspiradoras e devemos tê-las presentes para compreender os tempos difíceis e ancorar a esperança de que os saberemos ultrapassar.
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