Fado Mediático
2009/07/24 11:03
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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As funções que desempenho permitem-me aceder a dezenas de estudos internacionais, que a equipa que comigo trabalha avalia com grande atenção e detalhe, não apenas para ver aquilo em que o País pode melhorar, mas também para testar a robustez metodológica da análise.
Como é expectável encontramos de tudo! Encontramos estudos com boas notícias e apreciações e estudos com más notícias e apreciações sobre Portugal. Encontramos estudos robustos e estudos frágeis.
Muitos estudos são objecto de notícia na comunicação social em tons diversos, embora com a tendência para dar maior sublinhado aos maus do que aos bons resultados. Não é sobre esse critério, que reflecte o ar do tempo, que me quero pronunciar nesta crónica, mas sim sobre a verificação de credibilidade que os “media” em geral fazem dos estudos que publicam. Aí sim, existe uma dualidade de critérios que evidencia um “fado mediático” sobre o qual que vale a pena reflectir.
Sempre que um estudo desanca no País, a generalidade dos “media” publicam-no sem verificar a sua credibilidade, robustez ou grau de confiança. Já quando as notícias são positivas, o escrutínio é profundo e a credibilidade dos dados é testada até à exaustão, levando até por vezes a que se perca o “timing” de comunicação.
A segunda atitude, sempre que possível conciliada com o “timing”, é aquela que considero correcta. Não desejo que as boas notícias sejam publicadas sem escrutínio atento. A minha ambição era que isso também não acontecesse com as más notícias.
Temos o triste “fado” de preferir carpir mágoas a celebrar vitórias, mas os tempos que correm não são de desperdício. Nenhuma lágrima deve ficar por verter nem nenhuma conquista por comemorar.
A ideia de que o que diz mal de nós é credível e o que diz bem é discutível, é dos mais fortes condicionantes ao ganho de confiança que precisamos. Tudo deve ser discutível à partida e credível quando robusto. Eis um pequeno passo para os nossos “media” e um grande avanço para Portugal!
Como é expectável encontramos de tudo! Encontramos estudos com boas notícias e apreciações e estudos com más notícias e apreciações sobre Portugal. Encontramos estudos robustos e estudos frágeis.
Muitos estudos são objecto de notícia na comunicação social em tons diversos, embora com a tendência para dar maior sublinhado aos maus do que aos bons resultados. Não é sobre esse critério, que reflecte o ar do tempo, que me quero pronunciar nesta crónica, mas sim sobre a verificação de credibilidade que os “media” em geral fazem dos estudos que publicam. Aí sim, existe uma dualidade de critérios que evidencia um “fado mediático” sobre o qual que vale a pena reflectir.
Sempre que um estudo desanca no País, a generalidade dos “media” publicam-no sem verificar a sua credibilidade, robustez ou grau de confiança. Já quando as notícias são positivas, o escrutínio é profundo e a credibilidade dos dados é testada até à exaustão, levando até por vezes a que se perca o “timing” de comunicação.
A segunda atitude, sempre que possível conciliada com o “timing”, é aquela que considero correcta. Não desejo que as boas notícias sejam publicadas sem escrutínio atento. A minha ambição era que isso também não acontecesse com as más notícias.
Temos o triste “fado” de preferir carpir mágoas a celebrar vitórias, mas os tempos que correm não são de desperdício. Nenhuma lágrima deve ficar por verter nem nenhuma conquista por comemorar.
A ideia de que o que diz mal de nós é credível e o que diz bem é discutível, é dos mais fortes condicionantes ao ganho de confiança que precisamos. Tudo deve ser discutível à partida e credível quando robusto. Eis um pequeno passo para os nossos “media” e um grande avanço para Portugal!
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