Uma ideia vencedora
2009/06/12 15:32
| Correio da Manhã, Fazer Acontecer
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À margem da análise política estrita que não é apropriada a este espaço, as recentes eleições europeias em Portugal mostraram um País ávido de beneficiar das mudanças e oportunidades que a modernização tecnológica a que assistiu nos últimos anos lhe proporciona.
O ajustamento do uso do cartão do cidadão como instrumento de exercício do voto deu visibilidade a uma reforma de grande fôlego. Por outro lado um boicote eleitoral por falta de banda larga numa freguesia marcou uma nova etapa na sofisticação dos protestos eleitorais em Portugal. Embora um boicote nunca seja uma coisa boa, este foi estimulante como sinal de desenvolvimento da nossa sociedade. Antes boicotes por falta de banda larga que por disputas de extremas de freguesias ou falta de serviços básicos de velha geração.
Durante a campanha eleitoral uma outra ideia, o voto electrónico presencial, foi fazendo o seu caminho, motivada pelo debate sobre a previsível e verificada elevada taxa de abstenção.
Nada impede tecnológica nem juridicamente que o voto possa ser exercido de forma presencial de forma electrónica. Esse modelo, já em preparação pelas entidades competentes, permite garantir a privacidade do voto e ao mesmo tempo facilita aos cidadãos poderem votar na “mesa” electrónica mais a jeito, contando o voto no seu círculo de recenseamento.
O potencial certificador do cartão do cidadão, a progressiva generalização da banda larga e das redes de nova geração a todo o território e os cada vez mais sofisticados sistemas de segurança e verificação, tornam o voto electrónico presencial uma parte da solução para diminuir a abstenção resultante da deslocalização temporária das pessoas em relação ao seu círculo eleitoral, fenómeno cada vez mais representativo numa sociedade marcada pela mobilidade.
O voto electrónico presencial foi uma ideia vencedora nas recentes eleições europeias e que espero possa fazer o seu caminho e tornar-se efectiva nos próximos anos.
O ajustamento do uso do cartão do cidadão como instrumento de exercício do voto deu visibilidade a uma reforma de grande fôlego. Por outro lado um boicote eleitoral por falta de banda larga numa freguesia marcou uma nova etapa na sofisticação dos protestos eleitorais em Portugal. Embora um boicote nunca seja uma coisa boa, este foi estimulante como sinal de desenvolvimento da nossa sociedade. Antes boicotes por falta de banda larga que por disputas de extremas de freguesias ou falta de serviços básicos de velha geração.
Durante a campanha eleitoral uma outra ideia, o voto electrónico presencial, foi fazendo o seu caminho, motivada pelo debate sobre a previsível e verificada elevada taxa de abstenção.
Nada impede tecnológica nem juridicamente que o voto possa ser exercido de forma presencial de forma electrónica. Esse modelo, já em preparação pelas entidades competentes, permite garantir a privacidade do voto e ao mesmo tempo facilita aos cidadãos poderem votar na “mesa” electrónica mais a jeito, contando o voto no seu círculo de recenseamento.
O potencial certificador do cartão do cidadão, a progressiva generalização da banda larga e das redes de nova geração a todo o território e os cada vez mais sofisticados sistemas de segurança e verificação, tornam o voto electrónico presencial uma parte da solução para diminuir a abstenção resultante da deslocalização temporária das pessoas em relação ao seu círculo eleitoral, fenómeno cada vez mais representativo numa sociedade marcada pela mobilidade.
O voto electrónico presencial foi uma ideia vencedora nas recentes eleições europeias e que espero possa fazer o seu caminho e tornar-se efectiva nos próximos anos.
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