O PS Ganhou (Análise dos Resultados no Círculo de Évora)
2009/10/05 11:36
| Diário do Sul, Visto do Alentejo
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O Partido Socialista (PS) ganhou as eleições legislativas disputadas em 27 de Setembro de forma clara e inequívoca. Ganhou no País onde obteve 36,6% dos votos e ganhou no Distrito de Évora onde obteve 35%, mais 13% que a CDU e mais 15% que o PSD (elegendo em função do método de “Hondt” cada um destes partidos um deputado).
Esta vitória é evidente e reconhecida não obstante o PS ter perdido votos e mandatos em relação às eleições legislativas de 2005 e ter deixado de dispor duma maioria absoluta na Assembleia da Republica. No entanto, as Eleições de 2009 e as Eleições de 2005 decorreram em contextos muito diferentes, que não podem deixar de ser considerados na análise comparativa dos resultados.
Em 2005 o PS era a alternativa a uma governação falhada e a uma solução política desfeita e sem credibilidade. Em 2009 o PS apresentou-se a eleições como suporte de um governo que durante quatro anos aplicou reformas duras mas necessárias, afrontou interesses instalados e enfrentou a maior crise económica mundial dos últimos oitenta anos.
Neste quadro a vitória folgada e consistente do PS no País e no Distrito é um resultado muito significativo. É também uma enorme responsabilidade, porque com os resultados obtidos o programa reformista e ambicioso de modernização em curso pode e deve prosseguir em diálogo com a sociedade e com as forças políticas que para isso estiverem disponíveis.
O resultado das eleições de 27 de Setembro tem uma leitura clara. Os portugueses mostraram desejar mais diálogo na governação progressista do PS. Em contraponto recusaram de forma liminar as alternativas conservadoras que lhe foram propostas quer no plano nacional quer no plano regional e distrital.
Tão importante como a linguagem dos votos é a clareza do seu significado. A maioria relativa saída das eleições de 27 de Setembro tem assim uma responsabilidade absoluta, que decorre da fronteira programática bem demarcada entre quem ganhou e quem perdeu ou quem não tendo perdido se recusa a fazer parte do processo de concretização da solução programática maioritariamente validada pelos portugueses.
O PS ganhou as eleições legislativas no País e no Alentejo e parte assim revigorado para as eleições autárquicas do próximo fim-de-semana.
Embora as eleições autárquicas sejam processos diferenciados das eleições legislativas e com um maior peso dos fenómenos de proximidade e da personalidade dos candidatos, o facto de nestas legislativas o PS ter ganho em 10 dos 14 Concelhos do Distrito de Évora é um bom augúrio para que se concretize um desejo legítimo que vos confesso. O desejo de poder publicar em breve neste espaço, uma crónica intitulada “o PS Ganhou de Novo”.
PS: Agradeço a todos os que votando PS me elegeram como deputado à AR. Saúdo todos os cidadãos que exerceram o seu direito de escolha e desejo felicidades no seu mandato a João Oliveira e a Luís Capoulas, também eleitos representantes do Distrito de Évora na AR.
Esta vitória é evidente e reconhecida não obstante o PS ter perdido votos e mandatos em relação às eleições legislativas de 2005 e ter deixado de dispor duma maioria absoluta na Assembleia da Republica. No entanto, as Eleições de 2009 e as Eleições de 2005 decorreram em contextos muito diferentes, que não podem deixar de ser considerados na análise comparativa dos resultados.
Em 2005 o PS era a alternativa a uma governação falhada e a uma solução política desfeita e sem credibilidade. Em 2009 o PS apresentou-se a eleições como suporte de um governo que durante quatro anos aplicou reformas duras mas necessárias, afrontou interesses instalados e enfrentou a maior crise económica mundial dos últimos oitenta anos.
Neste quadro a vitória folgada e consistente do PS no País e no Distrito é um resultado muito significativo. É também uma enorme responsabilidade, porque com os resultados obtidos o programa reformista e ambicioso de modernização em curso pode e deve prosseguir em diálogo com a sociedade e com as forças políticas que para isso estiverem disponíveis.
O resultado das eleições de 27 de Setembro tem uma leitura clara. Os portugueses mostraram desejar mais diálogo na governação progressista do PS. Em contraponto recusaram de forma liminar as alternativas conservadoras que lhe foram propostas quer no plano nacional quer no plano regional e distrital.
Tão importante como a linguagem dos votos é a clareza do seu significado. A maioria relativa saída das eleições de 27 de Setembro tem assim uma responsabilidade absoluta, que decorre da fronteira programática bem demarcada entre quem ganhou e quem perdeu ou quem não tendo perdido se recusa a fazer parte do processo de concretização da solução programática maioritariamente validada pelos portugueses.
O PS ganhou as eleições legislativas no País e no Alentejo e parte assim revigorado para as eleições autárquicas do próximo fim-de-semana.
Embora as eleições autárquicas sejam processos diferenciados das eleições legislativas e com um maior peso dos fenómenos de proximidade e da personalidade dos candidatos, o facto de nestas legislativas o PS ter ganho em 10 dos 14 Concelhos do Distrito de Évora é um bom augúrio para que se concretize um desejo legítimo que vos confesso. O desejo de poder publicar em breve neste espaço, uma crónica intitulada “o PS Ganhou de Novo”.
PS: Agradeço a todos os que votando PS me elegeram como deputado à AR. Saúdo todos os cidadãos que exerceram o seu direito de escolha e desejo felicidades no seu mandato a João Oliveira e a Luís Capoulas, também eleitos representantes do Distrito de Évora na AR.
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